Os 7 Melhores Carros até 50 mil

Os únicos modelos zero-quilômetro que restaram abaixo dos R$ 50.000 são os subcompactos Fiat Mobi e Renault Kwid, e só nas versões de entrada. Sim, carro está caro, muito caro. 

Com o cenário atual de alta quase descontrolada no preço de veículos novos, só há duas saídas: aumentar o orçamento ou recorrer ao mercado de usados, que também está em um momento de supervalorização. 

Hoje vamos auxiliar quem optou por manter o orçamento na faixa de R$ 50.000, no máximo R$ 60.000. 

Garimpamos a Tabela Fipe e selecionamos dez modelos que consideramos uma boa opção de compra. 

Montamos, assim, uma lista diversa o suficiente para atender os mais variados gostos.

O teto estabelecido foi o de R$ 50 mil. 

Com esse valor, o consumidor tem acesso no mercado de novos apenas as versões de entrada e intermediárias dos subcompactos e um ou outro compacto. 

Entretanto, a situação é diferente no universo dos seminovos. 

Modelos que hoje custam cerca de R$ 60 mil são encontrados por valores bem mais acessíveis. Sem contar que há alguns carros com mais espaço interno ou mais equipamentos que os veículos 0km de entrada.

Os 7 Melhores carros até 50 mil

1. Fiat Argo

Confira as ofertas do Fiat Argo.

Lançado pela Fiat em 2017, o Argo recebeu suas primeiras modificações visuais em 2020.

O modelo deixou de usar o antigo emblema em formato de medalha da marca italiana para se adequar a nova filosofia de design, ganhando o logo Script e bandeira da Itália na grade dianteira.

Trata-se do carro mais vendido do mês em maio de 2021, o Fiat Argo conseguiu o feito de liderar o mercado pela primeira vez desde que foi lançado. 

Suas dimensões não deixam a desejar a maioria dos rivais, o que dá a ele uma boa arma na disputa do segmento mais concorrido.

O que falta ao Argo deve ser resolvido no próximo ano.

A adoção do câmbio automático CVT no motor 1.3 vai dar uma opção mais vantajosa em termos de comodidade e preço ao consumidor e para aumentar a opção de briga do modelo.

Design:

Em termos de aparência, o Argo é bem acertado desde a versão mais básica de entrada a 1.0.

O modelo tem personalidade própria e traz elementos que foram sendo introduzidos nos demais modelos da Fiat com o passar do tempo.

Por dentro, o espaço é bom para quatro ocupantes adultos. Para quem vai atrás, se tiver mais que 1,80 m a cabeça fica bem próxima ao teto.

Desde a versão mais básica, o Argo conta com: direção elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros, alarme antifurto e travas elétricas, chave canivete com telecomando para abertura de portas, gancho universal para fixação cadeira criança (Isofix) e volante com regulagem de altura.

Apesar de novo, o desenho não traz elementos novos ao segmento, e a montagem ainda tem desalinhamento e distâncias grandes entre as peças. Há, também, margem para melhoria em encaixes de painéis.

Desempenho/consumo:

O Argo S-Design é oferecido com o motor quatro-cilindros, 1.3 de 8 válvulas.

Esse motor entrega 101 cv e 13,7 mkgf com gasolina e até 109 cv e 14,2 mkgf com etanol.

Tanto a potência quanto o torque não são grandes, mas a Fiat deu seu “jeitinho brasileiro” de fazer o carro render mais.

Para isso adotou um câmbio de cinco marchas com relações reduzidas.

Isso faz com que o carro tenha melhores arrancadas e retomadas, ou seja, em situações na qual a força é exigida ele ajuda a extrair o melhor do propulsor.

Por outro lado, em ciclo rodoviário a rotação fica bastante elevada para manter os 120 km/h.

O conta-giros marca na casa dos 3.600 rpm, enquanto o ideal seria, a 120 km/h, estar a no máximo 3.000 rpm. 

Em termos de consumo, o Argo 1.3, mesmo usando um câmbio curto, tem bons números.

Na cidade ele é capaz de fazer 12,9 km/l com gasolina e 9,2 km/l no etanol.

No ciclo rodoviário, os números são de 14,3 km/l na gasolina e 10,2 km/l com etanol. Os dados são divulgados pela montadora e aferidos pelo Inmetro

Entretanto, o câmbio automatizado GSR não pode ser comparado a um automático de verdade mesmo que seja de 4 marchas, enquanto o câmbio manual de 5 marchas merecia uma atualização para ficar à altura do Argo.

Mais ainda, o motor 1.8 de desenvolvimento antigo é bem “gastão”, enquanto os rivais adotaram turbo para dar mais potência e garantir a eficiência energética.

Segurança:

No que diz respeito a segurança, o Argo oferece apenas aquilo que é obrigatório por lei. Isso inclui dois airbags dianteiros, freios ABS (antitravamento) com distribuição eletrônica de frenagem, conta também com o sistema de fixação Isofix de cadeirinhas infantis e o assistente de partida em rampa, que serve para segurança e comodidade, por assim dizer.

2. Ford Ka SE Plus

Confira as ofertas do Ford Ka.

Terceiro colocado na lista dos modelos mais emplacados em 2018, o Ka fica atrás apenas do Chevrolet Onix e do Hyundai HB20 – e repete o bom desempenho em 2019.

Os principais rivais do Ford Ka são Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Porém, ainda há outros fortes concorrentes, como Volkswagen Gol, Toyota Etios, Fiat Argo e Renault Kwid.

Entre os aventureiros, o carro tem a companhia de Renault Sandero Stepway, Fiat Argo Trekking, Chevrolet Onix Activ e Hyundai HB20X.

Desde a linha 2019 o Ford Ka traz mudanças estéticas e novidades mecânicas, mas seu principal destaque continua sendo o custo-benefício.

A versão SE 1.0, é uma das mais acessíveis da linha. Por fora, para-choques, calotas, faróis e lanternas foram redesenhados.

Por dentro, o rádio ganhou botões giratórios para volume e sintonia e a padronagem dos bancos é nova.

A versão SE Plus dispõe dos seguintes itens de série: ar-condicionado manual, direção elétrica, 2 airbags frontais (motorista e passageiro), freios ABS, ajuste de altura do banco do motorista e coluna de direção, apoio de cabeça e cinto de três pontos para todos ocupantes, computador de bordo, piloto automático, banco traseiro bipartido 60/40, trio elétrico, faróis de neblina, Isofix, roda de aço de 15” com calota integrada, sensor de estacionamento e central multimídia SYNC 2.5 com tela flutuante.

Apesar de não ser um carro muito potente em suas versões de entrada, o Ka tem um torque agradável e um desempenho bastante satisfatório para o ambiente citadino.

Isso contribui para ultrapassagens seguras, mesmo na versão 1.0. Seu consumo também é bem interessante, sendo um dos hatches compactos que mais se destacam neste quesito.

Na versão 1.5 com câmbio automático de seis marchas, arrancadas e retomadas suaves ajudam na economia de combustível em estradas e geram conforto.

A ergonomia na direção – uma das principais queixas do rival Onix – é um ponto alto no Ford Ka, fazendo o modelo ser um dos mais gostosos de se guiar neste segmento.

Além disso, o acabamento interno do modelo deixa um pouco a desejar, com alguns pontos-chave demonstrando certa fragilidade.

O motor 1.0 de 85 cv tem duplo comando variável de válvulas e responde bem ao acelerador.

Assim, o carro é ágil na cidade devido ao torque em baixas rotações, que compensa a pouca potência.

O novo câmbio tem trocas extremamente leves e precisas.

Ou seja: estamos falando de um compacto que cumpre sua função urbana.

A suspensão mais firme melhorou a dirigibilidade do Ka em velocidades altas, pois a direção ficou mais precisa.

E, apesar de ter ficado mais rígida, a suspensão agrada pelo conforto.

O Ka 1.0 chega a surpreender por ser bastante silencioso ao rodar — o leve ronco do motor de três cilindros não incomoda.

O Ford Ka SE Plus traz médias de consumo quando abastecido com etanol de 7,5/9,4 km/L. Já com gasolina os números aumentam para 10,7/13,5 km/L., respectivamente em cidade e estrada.

Em termos de dimensões, o Ka Se Plus conta com 3.954 mm de comprimento total, 1.695 mm de largura, altura de 1.564 mm e entre-eixos de 2.491 mm.

Em termos de dimensões, o Ka Se Plus conta com 3.954 mm de comprimento total, 1.695 mm de largura, altura de 1.564 mm e entre-eixos de 2.491 mm.

O porta-malas possui capacidade de apenas 257 litros, sendo um ponto negativo, e o tanque de combustível possui capacidade para 51 litros.

O ajuste da direção deixou o carro mais estável na estrada, porém nas manobras ele ficou mais pesado e lembra uma direção hidráulica, mesmo sendo elétrica.

Também observamos que a linha Ka tem muitas versões com nomes parecidos e isso confunde o comprador.

A Ford poderia repensar essa estratégia.

3. Renault Sandero Zen

Confira as ofertas do Renault Sandero.

O Renault Sandero é um dos modelos preferidos por quem depende do carro para trabalhar.

Espaçoso, econômico e com baixo custo de manutenção, o hatch já virou figurinha carimbada nas ruas, onde normalmente presta serviços para motoristas de aplicativo e locadoras.

Segundo levantamento da Uber, o modelo é o mais adotado pelos seus condutores.

Desempenho/Consumo:

O desempenho do Renault Sandero Zen 1.6 realmente é uma das maiores virtudes do hatch, ao ponto de pensar que não estaria ao volante de um hatch com “apenas” 118 cv. As respostas são muito rápidas e proporcionam agilidade rara de se ver até na concorrência.

Dados divulgados pela Renault indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos.

Este tempo é melhor do que os 10,1 segundos do Chevrolet Onix LT e dos 10,7 segundos do HB20, ambos equipados com motores 1.0 turbo.

Equipado com motor B4D 1.0 12V Flex de três-cilindros e 82 cv a 6.300 rpm, o Renault Sandero Zen 1.0, quando abastecido com etanol, e 79 cv, quando abastecido com gasolina, o Sandero Zen deu conta do recado no trânsito urbano e não decepcionou na estrada.

Vale lembrar que o Sandero Zen 1.0 é vendido exclusivamente com câmbio manual de cinco marchas.

A parte boa disso é que a relação de marchas curtinha (e de engates precisos, mas com alavanca de curso muito longo) deixa o hatch esperto no trânsito e em ultrapassagens.

O consumo de combustível foi bom.

Com etanol no tanque e ar-condicionado ligado, a média ficou em 7,6 km/l.

Na estrada e com ar ligado, o consumo ficou em 11,7 km/l. A autonomia estimada do Sandero Zen na cidade foi de 390 km com um tanque de etanol e, para trajeto 100% rodoviário, o hatch pode rodar cerca de 580 km sem precisar reabastecer.

Suspensão e freios:

A suspensão não recebeu modificações do Novo Renault Sandero.

Com isso, permanece o conjunto independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira.

Renault Sandero Zen Azul Iron – frente.

O conjunto é macio, fato que torna o uso urbano bastante agradável, mas em rodovias a suspensão dá a impressão de ser macia demais.

Os freios do Sandero também se comportaram bem nos testes e mostraram-se seguros em todas as situações de rodagem na cidade e na estrada.

Design:

O Sandero Zen deixa de lado os faróis de neblina e as rodas de liga-leve (trocadas por um conjunto de ferro de 15″ com calotas plásticas), além do indicador de direção nos retrovisores e até mesmo o adesivo preto na coluna B, algo que as versões mais caras possuem.

Mas não deixa de trazer as luzes diurnas em LEDs e as lanternas com luz de posição em LEDs, coisas que estrearam na reestilização. 

Por dentro, o acabamento segue o mesmo padrão de sempre, com plástico rígido de aparência simples, mas com boa construção.

Uma tentativa de se diferenciar aparece no novo volante e no detalhe preto brilhante perto da central multimídia, esta com tela de 7″ e espelhamento via Apple CarPlay e Android Auto – o único “luxo” do Sandero Zen.

Retrovisores e vidros traseiros são de ajuste manual, mas ao menos os dianteiros têm sistema “um toque” para subida e descida. 

Para um hatch compacto, o Sandero segue esbanjando espaço. Como referência, ele mede 2.590 mm de entre-eixos, enquanto o VW Polo possui 2.565 mm e o Chevrolet Onix, 2.551 mm.

No banco traseiro, os ocupantes vão bem acomodados e têm cinto de 3 pontos e encosto de cabeça em todas as posições, além do Isofix.

Na parte da frente, os novos bancos com abas mais altas e novos tecidos acomodam melhor os ocupantes, que também contam com airbags laterais, totalizando 4 bolsas.

Conclusão:

O Sandero melhorou bastante neste seu terceiro facelift no Brasil.

Está mais bonito e com aspecto mais moderno, mas ainda peca em alguns pontos fundamentais, como a insistência na utilização do comando satélite na coluna de direção (usado para controlar a função do Media Evolution) e na suspensão mole.

O desempenho está melhor com este motor de três cilindros se o compararmos com o antigo 1.0 de quatro cilindros, mas ainda está abaixo dos concorrentes que apostam na mesma configuração, como o Fiat Argo, que também é aspirado, mas oferece uma experiência de direção melhor.

Comprar o Sandero é uma escolha segura, de um carro confortável, com bom espaço interno e com consumo de combustível condizente, mas se você espera mais desempenho e acabamento aprimorado, é bom pesquisar outras opções, como os concorrentes Fiat Argo, Hyundai HB20, Chevrolet Onix e Volkswagen Polo.

4. Hyundai HB20 Plus

Confira as ofertas do Hyundai HB20.

Um dos principais fatores que deve ser levado em conta antes de comprar um carro é a facilidade na hora da revenda.

Comprar um modelo, precisar vendê-lo (seja por opção ou por necessidade) e não conseguir, é uma tremenda dor de cabeça.

O Hyundai HB20 tornou-se um dos queridinhos do público brasileiro na última década e fez a marca sul-coreana figurar de vez entre as fabricantes mais vendidas do Brasil.

Em relação à venda de carros novos, eles vão muito bem, obrigado. De 2012 a 2020, o hatch foi o segundo carro mais vendido do Brasil em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2020). 

“O HB20 vende qualquer versão e ano.

Mas vende muito mesmo, até o 1.6 automático, que é o consumo bem elevado, também vende.

Tem modelo que a gente está fazendo na calçada, nem fez o anúncio ainda, e já passa gente fazendo oferta”, explica a consultora de negócios da loja Assis Automóveis.

Em relação aos anos, a maior rotatividade entre os particulares são dos modelos entre 2016 e 2018. Um HB20 2016 1.0 está na média de R$ 37.700, com motor 1.6, o preço vai para R$ 41.256. Já os 2017 tem preços de R$ 39.000 (1.0) e R$ 42.800 (1.6).

No 2018, os respectivos valores são R$ 41.500 e R$ 44.900.

Claro que há muita variação.

Desempenho/Consumo:

O grande destaque do HB20 é o motor 1.0 turbo. Baseado no antigo Kappa turbinado, ele ganhou injeção direta e outras melhorias.

Entrega 120 cv e torque máximo de 17,5 kgfm. As respostas são ágeis na cidade e o carro anda muito bem na estrada, a ponto de ser difícil perceber que você está andando rápido demais.

O câmbio de seis marchas é bem escalonado, mas o nível de ruído é alto demais nas acelerações.

As vibrações do motor de três cilindros são excessivas – mais do que nos outros rivais.

O consumo também podia ser melhor.

Números do Inmetro indicam 8,6 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada quando abastecido com etanol e 12,2 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada com gasolina no tanque.

Design:

Foi assim que o designer da Hyundai classificou o projeto do novo HB20.

O design é realmente o ponto mais controverso do hatch. Até então quase unanimidade em aprovação, o carro adotou um estilo ousado inspirado no conceito Saga EV, exibido no último Salão do Automóvel de São Paulo.

A frente tem faróis com formato irregular e a grade (que é bem mais larga do que o modelo antigo) fica em uma posição mais baixa. Nas laterais, destaque para uma seção em preto fosco nas colunas “C” que cria o efeito de teto flutuante.

Atrás, as lanternas são bem maiores do que as do antecessor – e ficam em posição mais baixa também.

Conclusão:

Assim como fez em 2012, o HB20 tem tudo para estabelecer um novo patamar de qualidade entre os compactos de entrada no país.

A segunda geração evoluiu bastante em conteúdo, tecnologia e desempenho. O hatch se destaca ao trazer frenagem autônoma de emergência pela primeira vez na categoria, além dos controles de estabilidade e de tração e assistência de partida em rampas.

Porém, a Hyundai poderia investir mais ainda em segurança se equipasse o compacto com os 6 airbags oferecidos de série em toda a linha Onix – há apenas 4 bolsas infláveis, e apenas nas versões mais caras.

Tudo também tem seu lado negativo.

O principal deles na hora de vender o HB20, e que foi praticamente um consenso entre todos os entrevistados, é que seu valor sempre acaba ficando abaixo da tabela Fipe.

Isso acontece porque, com tantas ofertas no mercado, o interessado consegue negociar um preço abaixo da tabela com o proprietário, seja particular ou para loja — opção que derruba ainda mais o preço médio.

Muita gente que mantém o preço de tabela, ou até mesmo mais alto, até consegue vender.

Porém, o negócio demora mais para ser fechado.

5. Volkswagen Up!

Confira as ofertas do Volkswagen Up!.

O Volkswagen Up! chegou em 2014 com o melhor resultado no crash-test do Latin NCAP: 5 estrelas para proteção de adultos e 4 para crianças.

O público não ligou muito e o Up! demorou a embalar no mercado.

A situação só foi revertida após a VW mexer no conteúdo das versões e reduzir preços.

Para quem quer desempenho, o motor indicado é o 1.0 TSI, com câmbio manual e tampa do porta-malas na cor preta. Rende 105/101 cv a 5.000 rpm e 16,8 mkgf a baixos 1.500 rpm.

Turbo e injeção direta garantem consumo urbano de 14,5 km/l e 0 a 100 km/h em 11 s.

Se é verdade que o up! nunca empolgou o consumidor brasileiro, também é fato que os proprietários ouvidos pela reportagem se mostraram, em geral, satisfeitos com sua simplicidade e eficiência.

Economia em consumo de combustível foi a qualidade mais citada entre os entrevistados. 

Uma das grandes frustrações do up! está na ausência de itens como central multimídia, navegação GPS ou comando do som no volante.

O sistema Maps & More era para ser uma ideia mágica da Volks, mas foi engolido pelos sistemas integrados ao painel, com telas de melhor resolução e capazes de projetar funções do celular.

Acabou extinto em 2015 e não ganhou substituto. Isso deve ser corrigido no facelift, com inclusão das mesmas centrais oferecidas em Fox e Gol, mas por enquanto a Volkswagen não oferece tais mimos nem como opcionais.

Desempenho/Consumo:

O comando de válvulas variável garante 82/75 cv a 6.250 rpm e 10,4/9,7 mkgf a 3.000 rpm ao motor 1.0 aspirado, o que gera um bom rendimento: 14,1 km/l de gasolina na cidade e 0 a 100 km/h em 14,2 s. Apresenta, também, um baixo gasto com consumo, manutenção e seguro.

Design:

Feito sobre a então inédita e moderna plataforma NSF/PQ12, o compacto brasileiro ganhou 6,5 centímetros de comprimento em relação ao modelo europeu e seu entre-eixos ficou em 2,42 metros, um espaço bom para um carro que tem comprimento de 3,60 metros.

Mas a largura era de 1,64 m, o que torna o espaço traseiro quase inviável para três adultos.

Outro ponto injustamente criticado foi a capacidade do porta-malas de 285 litros, mesmo sendo 34 litros maior que o europeu.

A estrutura moderna fez o Up! ser o primeiro compacto do Brasil a ter nota máxima (pela metodologia da época) nos testes de impacto do Latin NCAP.

Essa conquista foi um dos itens mais explorados pelo marketing da fabricante na época.

O carro era composto por aços de diferentes resistências, com reforços estruturais nas colunas A e B. E, além disso, outras estruturas foram projetadas para receber impactos em batidas mais fortes.

Quando a Volkswagen decidiu homologar o compacto para cinco lugares, abriu a chance para uma família de cinco pessoas viajar dentro do Up!.

Mas, apesar de ter um espaço razoável para as pernas, o carro não é largo.

Para se livrar das novas determinações do Contran e evitar investimentos maiores em um carro que estava mal em vendas ano após ano, a Volkswagen do Brasil até decidiu lançar o Up! 2021 com apenas quatro lugares.

Era mais fácil ter mantido os quatro lugares e poupando gastos desde o começo.

6. Renault Kwid Outsider

Confira as ofertas do Renault Kwid.

Bons ângulos de ataque (24°) e de saída (40°), 180 milímetros de altura em relação ao solo.

Com essas credenciais, o Renault Kwid nem precisaria de versão aventureira.

Mas a marca encontrou um novo argumento para chamar seu hatch de entrada de “SUV dos compactos”.

A versão Outsider está nas lojas com visual ainda mais afeito ao fora-de-estrada.

Puramente estética, a variante não torna o Kwid um desbravador de chapadas. Os para-choques trazem molduras prateadas, enquanto o teto traz barras longitudinais que ampliam a altura — mas não servem para carregar objetos propriamente.

Por dentro, há detalhes em laranja no painel e nas portas, novos tecidos nos bancos e a central Media Evolution com tela de sete polegadas, agora capaz de espelhar Android Auto e CarPlay.

Desempenho/Consumo:

Mecanicamente nada muda (confira a ficha técnica abaixo) e o Renault Kwid Outsider segue movido pelo competente motor 1.0 com 3 cilindros, que confere o desempenho esperado para um modelo como o Kwid e faz dele o carro não eletrificado mais econômico do Brasil, com médias que chegam a até 14,1 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada, ambas com gasolina, no caso específico da versão Outsider.

Na pista, o hatch precisou de 12,2 segundos para chegar os 100 km/h, e de 11,8 s para retomar de 60 km/h a 100 km/h, belas marcas para um 1.0 aspirado. Já o consumo misto com etanol fica em 12,1 km/l.

Se não traz arroubos de alegria em termos de desempenho, a performance do Kwid está mais do que suficiente para rodar a cidade e encarar trechos urbanos de algumas rodovias, onde quase sempre o limite de velocidade é mais baixo.

Fato é que o Kwid preocupa-se muito mais em gastar menos combustível do que com o desempenho em si, e ninguém pode reclamar do consumo a bordo do modelo.

Dirigibilidade:

A direção elétrica do Kwid é bem suave, o que é ótimo para as balizas mais apertadas na cidade, e não compromete em nada a dirigibilidade, mostrando-se bem precisa.

A suspensão é um ponto forte do Kwid já que seus 18 cm de altura em relação ao solo ajudam bastante a encarar a buraqueira das cidades brasileiras.

Sua atuação segue o restante do conjunto, mostrando-se bem calibrada para o conforto e sustentação da carroceria.

Ao volante, o Kwid Outsider tem a mesma pegada dos demais.

A posição de dirigir é elevada para o padrão da categoria, e o ajuste de suspensão está na medida para as ruas brasileiras.

O motor vibra e faz barulho, mas tem boas respostas em baixo giro.

Design:

Fácil, prático e versátil para o uso urbano, o Renault Kwid é comedido nas dimensões para você conseguir lidar de forma melhor com ele na cidade, mas a conta vem um cabine inegavelmente estreita, dentro da qual passageiros com uma composição física maior podem se sentir um pouco apertados.

Mas se a ideia é andar a maior parte do tempo sozinho, como ocorre na maioria dos deslocamentos urbanos, o modelo está de bom tamanho e vale o dinheiro gasto.

Externamente o Kwid Outsider conta com um visual mais robusto graças à inclusão dos skis nos para-choques dianteiro e traseiro, barras de teto, moldura do farol de neblina, calotas pintadas na cor preta e proteções laterais plásticas nas portas onde nas demais versões está presente apenas um adesivo.

Preferências à parte, o interior ficou mais alegre e jovial com a inclusão de detalhes alaranjados nas portas, alavanca de câmbio e volante, bem como no tecido de revestimento dos bancos, que também é exclusivo da versão Outsider e traz uma boa padronagem.

Com essas melhorias, o aspecto da cabine do Kwid torna-se um pouco mais refinado, afastando um pouco o aspecto de carro de entrada demasiadamente básico das demais opções.

Conclusão:

A nova versão Outsider não traz nada além do visual aventureiro.

Mas o Kwid já nasceu com suspensão elevada e proposta de ser um jipinho urbano.

Dessa forma, o subcompacto segue fiel à promessa original, e oferece maior robustez em pisos irregulares, além de posição mais alta ao volante.

O motor 1.0 surpreende os mais céticos nas acelerações, mas o mérito também é da plataforma extremamente leve, que pesa apenas 806 kg.

A arquitetura, por sinal, foi bem no crash test do Latin NCAP, obtendo três estrelas, mais que Sandero e Logan.

Mas o resultado também foi garantido pelos airbags laterais dianteiros, que são de série.

7. Chevrolet Onix

Confira as ofertas do Chevrolet Onix.

Depois do Onix Plus, agora a Chevrolet enfim lança oficialmente o novo Onix hatch.

Carro mais vendido do país, chega com a segunda geração para conviver com a anterior, agora batizada de Joy, com diversas mudanças na estrutura, mecânica e pacote de equipamentos.

Como o sedã, terá versões com motores 1.0 aspirado e 1.0 turbo, motores de três cilindros produzidos em Joinville (SC). Em comparação com o Joy, o novo Onix é 23 cm maior, chegando aos 4,16 m de comprimento.

Ao mesmo tempo, o entre-eixos ganhou 2,3 cm, para um total de 2,55 m.

Tem 1,73 m de largura e 1,47 m de altura.

Ao contrário do que estava no manual do proprietário do Onix Plus (que adiantou as medidas do hatch), o porta-malas está menor, com 275 litros.

Seguindo a receita dos rivais VW Polo/Virtus, o Onix Plus tem entre-eixos maior que o do hatch, o que garante maior espaço interno no banco traseiro.

A linha Onix 2020 também chega com um salto enorme em sua lista de itens de série.

Destaque para os seis airbags, equipamento que passa a ser padrão em todas as versões.

Há também o carregador de celular por indução, tecnologia 4G WiFi e botão de partida – alguns destes itens já haviam sido revelados pelo Motor1.com.

Precursor de central multimídia no segmento em sua primeira geração, o novo Chevrolet Onix 2020 também traz a moderna central de infotainment MyLink 3, que além de possuir processamento mais rápido e nova interface, é capaz de se conectar com dois celulares ao mesmo tempo.

Também possui compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay.

Itens presentes em segmentos superiores também fazem parte dos equipamentos do modelo, como o rendimento automático dos faróis, abertura das portas por aproximação e partida do motor por botão.

Lanternas em LED, faróis de neblina, rodas de liga leve de 15″ também estão presentes.

Outros itens inéditos na linha são os controles de estabilidade e tração e o assistente de partida em rampas, o qual mantém o freio acionado por alguns segundos para uma arrancada segura em aclives.

Em 2019, a Chevrolet aprimorou a fórmula com o novo Onix.

Além de preservar as virtudes de seu antecessor, ele evoluiu nos pontos fracos. Ficou mais seguro ao trazer seis airbags e controles de estabilidade e de tração em todas as versões. 

Desempenho/Consumo:

Chevrolet Onix usa o motor 1.0 aspirado, de três cilindros, com 78/82 cv e 9,7/10,6 kgfm de torque, com consumo pelo Inmetro de 9,9 km/litro na cidade e 11,7 km/litro na estrada, com etanol, enquanto com gasolina o rendimento passa para 13,9 km/litro e 16,7 km/litro, respectivamente.

Ele está ligado apenas ao câmbio manual de 6 marchas.

O 1.0 turbo também está no hatch. Ele rende 116 cv e 16,8 kgfm de torque com consumo de 11,9 km/litro na cidade e 15,1 km/litro na estrada com gasolina e 8,3/10,7 km/litro com etanol, na versão automática.

Com câmbio manual, o rendimento passa para 9,4 km/litro na cidade e 11,2 km/litro na estrada quando abastecido com etanol, ou 13,5 km/litro e 16 km/litro quando abastecido com gasolina, respectivamente.

Ambas as transmissões têm 6 marchas.

Design:

Conta com um novo estilo de grade frontal dupla, usando uma linha cromada para dividir as duas entradas de ar.

Os faróis estão colados à grade, enquanto as pontas do para-choque trazem linhas em LED.

Na traseira, as lanternas são mais longas e trazem elementos em LED. Com a nova plataforma, o Onix Plus ficou maior do que o Prisma, medindo 4,47 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,47m de altura e 2,60 m de entre-eixos.

O porta-malas é de 469 litros.

O Onix hatch também cresceu, mirando agora concorrentes como Volkswagen Polo e Toyota Yaris.

O seu estilo visual também evoluiu. A dianteira é a mesma, o que acaba por conferir um porte maior. A traseira, também nova, exibe lanternas de desenho limpo com a mesma assinatura luminosa do irmão três volumes.

Do lado de dentro, o Onix 2020 também passa por uma renovação.

O painel tem desenho moderno no estilo dual cockpit, envolvendo motorista e passageiro.

Chama a atenção a nova central multimídia com tela flutuante e que roda com MyLink 3, nova geração do sistema, mais rápida e com mais funcionalidades.

O volante tem um novo desenho e o painel de instrumentos perdeu o grande e chamativo velocímetro digital para adotar contadores analógicos, mas oferece uma tela TFT central monocromática que exibe dados do computador a bordo e velocidade em grafismos menores.

Melhores carros até 50 mil automaticos.

1. BMW 320i 2011

Confira ofertas da BMW.

O frentista deve ter ficado meio ressabiado.

Após abastecer o tanque com etanol, atendendo ao pedido, fechou a tampa e voltou para confirmar se aquele veículo era mesmo movido a álcool.

Faz uma década que frentistas colocam etanol em automóveis.

Mas em carrão importado, é novidade.

O BMW 320i ActiveFlex é o primeiro alemão a adotar a tecnologia.

Em dez anos, o sistema se alastrou por praticamente todos os automóveis produzidos no Brasil, e já havia alcançado alguns modelos importados da Argentina, do México e até da China.

Só não havia chegado às marcas de maior prestígio, um tabu que agora cai. Além de ser o pioneiro entre os alemães (embora produzido na Áustria), é o primeiro a combinar a tecnologia bicombustível no motor turbo de injeção direta.

A boa notícia é que, depois que passou a beber álcool, este gringo ficou mais soltinho na pista: em nosso campo de provas, foi de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos – um ano atrás, o 320i a gasolina também esteve por lá e cumpriu a mesma tarefa em 7,9.

O ânimo extra também se manifestou nas retomadas de velocidade: de 40 a 80 km/h, por exemplo, baixou o tempo de 4,1 para 3,3 segundos.

Direção, freio e suspensão:

Tradição na Série 3, este trio está calibrado para proporcionar prazer ao volante. A direção é direta e comunicativa, a suspensão é firme e estável e os freios não desapontam. 

Motor e câmbio:

A transmissão de oito marchas está bem escalonada e faz trocas rápidas. O motor turbo de injeção direta digeriu muito bem o novo combustível. 

Carroceria:

A Série 3 mantém as linhas bem proporcionadas, tem visual robusto, com frente agressiva, mas ao mesmo tempo agrada a quem gosta do estilo clássico. 

Segurança:

Há airbags frontais, laterais e de cabeça. Suspensão e freios transmitem confiança, e os controles de tração e estabilidade fizeram intervenção no momento certo.

2. Kia Sorento 2012

Confira ofertas da KIA.

Vamos lá analisar o que a nova geração do crossover tem de bom: motor, como dissemos, tanto o Lambda II quanto o Theta II têm comando de válvulas variável tanto na admissão quanto no escape, o câmbio de seis marchas com opção sequencial apenas na alavanca, suspensão independente na frente e atrás, isolamento acústico primoroso, ar-condicionado digital de dupla zona e saídas em todas as fileiras, tração integral e teto solar panorâmico em algumas versões, freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD e 10 airbags, sendo dois frontais, dois laterais e seis de cortina.

Ou seja, o que de melhor se espera num carro desse porte.

Mas, óbvio, nem tudo é perfeito.

O acabamento é bom, mas há muito plástico sem nenhum tipo de camada emborrachada, por exemplo, e alguns encaixes “secos” de peças.

O carro também não traz ajuste de profundidade do volante, porém, a posição é tão ergonômica que realmente você não sente falta dessa possibilidade.

Principais aspectos positivos:

Espaço interno:

É realmente enorme.

Com 5 passageiros, pode-se esticar as pernas, reclinar o banco traseiro bipartido e até dormir com muito conforto.

Na última fileira, o espaço é um pouco mais restrito, mas se os bancos da segunda fileira não estiverem reclinados, uma pessoa de até 1,75 m consegue se acomodar com conforto.

Existe controle individual do ar para a terceira fileira.

Desempenho: com esse motor, ainda moderno mas já enorme para os padrões atuais, ela consegue acelerar mais rápido que a maioria dos carros que temos por aqui.

Seu motor ignora totalmente seu peso.

Mesmo carregada, as acelerações são muito fortes.

Estabilidade:

É um carro alto, com suspensão macia, mas mesmo assim consegue ser muito equilibrado.

As suspensões independentes e a tração integral trazem muita segurança.

Apesar de inclinar bastante nas curvas, ela mantém fácil a trajetória.

Mesmo abusando um pouco mais, eu nunca consegui perceber o controle de estabilidade atuando ou qualquer derrapagem durante todos esses anos, o que mostra um carro muito equilibrado para um SUV.

Claro que os pneus precisam estar bons.

Conforto Geral: a Sorento é macia e silenciosa.

É muito difícil ouvir o motor, no semáforo parece estar desligado.

Rodando não se percebe as trocas de marcha, muito discretas.

Ela é cheia de recursos que muitos carros mais novos não tem, como teto panorâmico, saídas de ar nas colunas para todos os bancos, banco traseiro reclinável e um ar condicionado dual-zone extremamente eficiente.

Conforto é um ponto muito forte.

Segurança:

Recheada de airbags, com freios muito fortes, estabilidade muito boa, excelentes faróis xenon e uma estrutura muito sólida, é um carro muito seguro mesmo.

Resistência Mecânica:

O carro é muito robusto.

Suspensões, freios, motor, câmbio e sistema elétrico não incomodam.

Jamais fiquei na rua, em 100 mil km e quase 5 anos de uso. Basta fazer a manutenção básica, na concessionária.

Principais aspectos negativos:

Consumo: 

Mesmo considerando seu peso e potência, o consumo em cidade é exagerado. 

No trânsito pesado fica nos 4 km/L, no trânsito leve em torno de 6 km/L. 

Na estrada é razoável, entre 8 e 9 km/L andando entre 100/120 km/h. 

O ideal é usá-la só na estrada, tendo um segundo carro urbano.

Acabamento: 

Até o modelo 2014, o acabamento era ruim para a categoria da Sorento. 

Uso exagerado de plásticos rígidos, alguns encaixes com imperfeições. Geram um pouco de ruído com o passar dos anos. 

Melhorou a partir de 2016, com a nova versão.

Direção: a direção fica muito leve na estrada, exigindo atenção e firmeza no trajeto. 

Não tem relação com a estabilidade, que é ótima, mas torna-se um pouco cansativo em uma viagem longa.

3. Chevrolet Onix 2016

Confira ofertas da Chevrolet.

O Chevrolet tem bancos anatômicos, tecidos e plásticos bem acabados e encaixes aceitáveis – o que sinaliza algum capricho na manufatura.

Em relação ao espaço interno, suficiente para abrigar quatro adultos, também não há críticas. 

Porém, a posição de dirigir elevada pode causar estranhamento a quem nunca o dirigiu antes. 

A razão para isso é o compartilhamento da plataforma, a mesma utilizada no Cobalt e Spin. 

O volante oferece boa empunhadura e ajuste vertical da coluna. 

As versões mais caras contam até mesmo com botões para controle do sistema multimídia.

Desempenho/Consumo:

Isso também não é problema para esse GM. Seus motores (1.0 e 1.4) podem não ser a última palavra em tecnologia (ao contrário de rivais como VW Up, Nissan March e Hyundai HB20, dotados de motores tricilíndricos de 1-litro), mas agradam. 

A versão de entrada (LT) recebeu uma melhoria em relação ao antigo 1.0 VHCE do Celta, desenvolvendo 80 cv com etanol e 78 cv com gasolina. 

Já as versões mais caras adotam um 1.4 de 106 cv, quando abastecido com etanol, e 98 com gasolina no tanque. 

Tanto o 1.0 quanto o 1.4 têm comportamento ágil, sendo mais do que suficientes para o uso urbano diário.

O motor 1-litro fez 7,6 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada, enquanto o 1.4 marcou 7,9 e 10,9 km/l nos mesmos regimes e abastecido com etanol.

Conectividade:

Aqui está um dos grandes trunfos do Onix. 

Enquanto muitos rivais demoraram a oferecer centrais multimídia mais completas, o compacto da Chevrolet foi pioneiro na categoria com o MyLink. 

Essa central é uma das mais fáceis de operar e visualizar, graças à tela sensível ao toque posicionada no painel. 

Permitindo o fácil pareamento com smartphones, inclusive com o streaming de áudio.

Lista de equipamentos:

Ar-condicionado e direção hidráulica equipam de série todas as versões. 

O Onix topo de linha também traz computadores de bordo, chave canivete, retrovisores elétricos, grade frontal com detalhes cromados, lanternas fumê, maçanetas internas cromadas, rodas de liga leve de 15 polegadas e spoiler traseiro – além da central multimídia MyLink com tela touch de 7 polegadas.

Design:

O visual é o mesmo desde 2012. 

A Chevrolet já prepara uma leve reestilização para as linhas Onix e Prisma, mudanças que devem estrear no ano que vem, mas só o desenho da grade frontal e do para-choque devem ser alterados. 

Mesmo assim, as linhas da carroceria continuam agradáveis, transmitindo a impressão que o veículo é maior do que ele realmente é – especialmente na largura. 

Algumas soluções internas inicialmente criticadas, como o painel digital, ganharam aceitação. 

Mas a posição do puxador de porta, baixa demais e inclinada, é inadequada por conta da ergonomia ruim.

4. Mitsubishi Outlander 2012

Confira ofertas da Mitsubishi.

O Mitsubishi Outlander 2.0L 2012 é uma opção de crossover compacto que combina um estilo agressivo com um bom desempenho dinâmico, evidenciando que sua aparência esportiva não está em desacordo com o que o motor entrega, mesmo na versão 2.0. 

Apesar do design não sugerir, o Mitsubishi Outlander 2.0L 2012 é um carro também orientado ao transporte familiar e não apenas à aventura esportiva, e isso significa praticidade.

 O Outlander apresenta-se como um dos mais espaçosos SUV de sua categoria, e para aqueles que exigem comportamento off-road genuíno, há a tração 4×4 opcional. 

O rodar do Mitsubishi Outlander 2.0L 2012 é suave e agradável. 

O interior é silencioso e com todos os equipamentos padrão para essa classe de carros.

Um ponto falho no Mitsubishi Outlander 2012 é sua terceira fileira de bancos traseiros, que é insignificante e insuficiente para o transporte com um mínimo de conforto, de passageiros, o que denota se tratar de um recurso que deve ser usado apenas em emergências.

O motor 2.0 16V Mivec da configuração de entrada do Outlan­der produz 160 cavalos de potência a 6.000 rpm e 20,1 kgfm de torque a 4.200 rpm e está acoplado a um câmbio CVT (com relações continuamente variáveis) que oferece borboletas para troca de marcha no volante. 

A tração desta configuração é dianteira. 

Como principais itens de série, a configuração 2.0 oferece sensor de chuva e crepuscular, teto so­­lar, oito airbags, freios ABS (antitravamento das rodas) com EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem), bancos revestidos em couro, assento do motorista com regulagens elétricas, além de ar-condicionado, direção hidráulica, piloto automático e trio elétrico. 

Já a versão V6 GT é equipada com motor 3.0 de 240 cavalos de potência a 6.250 rpm e 31 kgfm de torque a 3.750 rpm, e conta com câmbio automático de 6 marchas, além de sistema de tra­­ção que permite a escolha das opções 4×2, 4×4 e 4×4 com di­­ferencial central bloqueado (o que faz com que a força de tração seja distribuída em 50% pa­­ra o eixo dianteiro e 50% para o traseiro). 

Em adição à lista de itens de série da versão 2.0, o V6 GT conta com HSA (para evitar com que o veículo desça em ladeiras quando o motorista retira o pé do freio para acelerar), computador de bordo com 11 funções, além do sistema multimídia chamado Power Touch, que possui GPS, toca DVD, CD, Mp3, possui Blue­tooth e entrada USB. 

O Outlander possui 4,66 m de comprimento, 1,80 m de largura,1,68 m de altura, 2,67 m de en­­tre-eixos e 21,5 cm de altura livre em relação ao solo. Seu porta-malas possui 715 litros e chega a 2.000 l com os bancos rebatidos, segundo a marca japonesa. 

Consumo e desempenho:

O Mitsubishi Outlander 2.0L 2012 apresenta os seguintes dados de consumo de combustível. Ciclo urbano (cidade): 9,7 Km/l de gasolina Ciclo rodoviário (estrada): 10,6 Km/l de gasolina.

Aceleração de 0 a 100Km/h em 12,2 segundos (9,7 segundos para o modelo V6).

Velocidade máxima: 180 Km/h (200 Km/h para o modelo V-6).

Segurança:

Todos os componentes importantes de segurança são padrão na Outlander, incluindo freios a disco ABS, controle de estabilidade, airbags frontais, laterais e assento full-length airbags de cortina laterais. 

O sistema Whiplash de segurança nos apoios de cabeça dianteiros também estão presentes em todas as versões.

Interior:

O interior do Mitsubishi Outlander 2012 é caracterizado por linhas retas e superfícies sem enfeites desnecessários. 

A cabine é austera e sem as frescuras encontradas nos rivais. 

É uma estética leve e elegante, porém é possível observar alguns plásticos de menor qualidade em alguns acabamentos.

Como já mencionamos, a terceira fileira de bancos é muito pequena e ineficaz para uso regular. 

Trata-se de um local apertado, desconfortável e está localizado perto do vidro da porta traseira. 

Além disso, o material de enchimento dos assentos é muito fino, o que faz com que o seu ocupante seja capaz de sentir a estrutura do assento em detalhes íntimos.

Entretanto, no lado positivo, o Outlander oferece uma bagageira flip-down única capaz de suportar até 440 quilos. 

Com a segunda e terceira linha-bancos rebatidas, o espaço de carga total fica bastante ampliado.

5. Toyota Corolla 2014

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6. Honda Civic 2008

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7. Volkswagen Jetta 2012

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