10 Melhores Carros até 15 mil

A grana apertou e você precisa se virar para conseguir um veículo que não dê dor de cabeça toda semana?

Selecionamos 10 opções de carros até 15 mil reais para quem não tem dinheiro a perder.

Antes de começar a lista, lembre-se: o que define se um carro usado é bom negócio, acima de tudo, é o estado da unidade em questão.

Leve um mecânico de confiança para analisar as condições do veículo, exija a documentação em dia e o laudo da vistoria antes de bater o martelo na compra. 

Com R$ 15 mil já é possível encontrar bons carros no mercado de usados no Brasil.

Ao contrário do que muitos imaginam, essa quantia de dinheiro é suficiente para achar um automóvel relativamente novo, bem equipado e adequado para rodar no dia a dia. 

No caso de modelos com preço na tabela Fipe pouco acima dos R$ 15 mil, levamos em consideração que muitos anúncios pedem valores inferiores, por isso foram mantidos.

1. Ford Ka 2010

Agora que o Ka acabou de mudar, vale olhar para a geração anterior, uma escolha racional de um usado de duas portas para quem anda quase sempre sozinho e não se importa com a menor liquidez e valor de revenda.

Encontrado a preços baixos, esse Ka é uma boa opção para o dono que usa pouco o banco traseiro. Renovado e com cinco lugares, estreou em 2008, na linha 2009. 

Com 15 cm a mais que o anterior, ganhou porta-malas maior: de 106 a 205 litros (conforme o ajuste do banco) para 263, mas manteve a estabilidade: o novo subchassi dianteiro garantiu equilíbrio nas reações, sem macular o prazer da direção arisca.

Bom de suspensão, o Ka tinha um motor 1.0 de 69/73 cv que proporciona boa desenvoltura em cidade e estrada.

O 1.6 não chega a ser esportivo, mas os 102/107 cv garantem diversão ao volante.

O interior não é mal-acabado, mas incomoda a falta de isolamento acústico e de ajustes de altura de cinto, banco e volante. Barulhento e nada ergonômico, o conforto se sustenta em poucos itens, como travamento automático das portas, alarme com controle remoto e porta-malas com abertura elétrica. 

Além de acessível, o Ka também é fácil de manter: sua mecânica é velha conhecida das oficinas e as peças são baratas, sempre encontradas para pronta entrega nas autorizadas. O seguro também é baixo, mas alguns donos reclamam do alto consumo. 

Se você não abre mão de segurança, cuidado: o Ka nunca oferece ABS nem como opcional. Muitos vendedores anunciam a presença desse item por um erro no material de divulgação interna da Ford.

E o airbag só entrou para a lista de opcionais da versão 1.0 em 2010. 

Onde prestar atenção: 

Eficiente e bem dimensionado para o clima brasileiro, ele pode apresentar problemas no compressor.

O mais comum é causado por um defeito na válvula torre, que diminui sua capacidade. Já uma falha no selo “lip seal” pode comprometer o rolamento da polia por vazamento de fluido.

Cuidado com o vaso de expansão do radiador.

Líquido turvo indica corrosão, que pode travar a válvula termostática e trincar o vaso, superaquecendo assim o motor.

Para piorar, o painel não traz marcador de temperatura. 

Falta de torque e potência são indício de perda de compressão, provocada pelo mau assentamento das válvulas nas sedes.

O óleo vazando pela junta quase sempre é resultado de cabeçote empenado por superaquecimento. 

Confira as ofertas do Ford Ka.

2. Fiat Uno 2009

O Fiat Mille Economy 2009 é o novo nome do carrinho popular da Fiat, trazendo novidades da linha 2009 e um novo nome.

O sucessor do Fiat 147 terá de suar para se manter bem nas vendas, pois outros modelos são tão baratos como ele, como o Effa M100, e outros são mais econômicos, como o Kia Picanto. Claro que o nome da marca italiana e a facilidade na manutenção continuarão o ajudando por muito tempo. 

A linha 2009 do Mille está ganhando eficiência sem perder potência.

Recebeu diversas alterações mecânicas. Entre elas, a injeção sequencial de combustível na partida, que enche um cilindro por vez.

A modificação poderia reduzir a potência, mas algumas coisas foram feitas para compensar essa perda, como por exemplo a redução de peso das válvulas e bielas, fazendo com que o motor rode mais facilmente e mais leve. 

O desempenho do Fiat Mille Economy 2009 também melhora por causa de um novo coletor do escapamento.

Com perdas de carga menores, ele deixa a mistura ar-combustível mais limpa, pois elimina os gases da queima de forma mais eficiente.

O óleo ficou menos viscoso, para reduzir o atrito entre as peças do motor, a relação da quinta marcha mudou, ficando mais longa. Quando pensamos nessas mudanças vemos que o Mille Economy 2009 não é apenas uma nova versão em sentido estético. 

A revista Auto Esporte fez uns testes com o Mille Economy 2009 para ver se o modelo ficou mais econômico mesmo.

O carro foi conduzido por 5,7 quilômetros, mantendo a velocidade entre 50 e 60 km/h e a marcha na quarta ou quinta. Sem ligar para o econômetro, o consumo registrado foi de 17,3 km/l. Depois, tentando deixar o carro o máximo possível dentro do verde, no econômetro, o consumo foi de ótimos 20,3 km/l.

Vamos falar agora das mudanças estéticas que acompanham o Fiat Mille Economy 2009. O Mille Fire tem nova grade, lanterna traseira fumê, calotas novas e pára-choque na cor do veículo. Não sabemos se o carro das fotos está com essas calotas ou com rodas vendidas separadamente.

O Mille Way, que é aquela versão mais alta, quase aventureira, recebe pára-choques e molduras de pára-lamas acinzentados e faixas laterais com a inscrição Way.

Já que os pneus do Mille Way são maiores e a suspensão é mais alta, as melhoras no consumo dessa versão ficam em apenas 5%. 

Confira as ofertas do Fiat Uno.

3. Chevrolet Classic 2010

Em 2010, a Chevrolet anunciou a chegada da primeira reestilização do Corsa Classic – ou a segunda, considerando que o Corsa Sedan foi reestilizado em 2000. 

O modelo ganhou formas inspiradas no Chevrolet Sail comercializado pela marca em países como China, Chile e Peru, além do México (onde ele era vendido como Chevy C2), e foi anunciado por aqui como linha 2011. Além de alterações estéticas, ele recebeu mudanças no pacote de opcionais. 

Na parte visual, o Chevrolet Corsa Classic 2011 ganhou formas alinhadas com os modelos mais recentes da marca.

A dianteira foi marcada pelos novos faróis com formato mais pontudo, capô com desenho mais marcante, para-choque com formas mais limpas e uma barra inferior que percorria toda a peça e uma grade dianteira dividida em duas partes e com filete cromado. 

Apesar da oferta de airbags frontais nas primeiras versões do Chevrolet Corsa Classic, a fabricante norte-americana deixou de oferecer tal recurso de segurança por um bom tempo na gama do sedã popular. 

O Chevrolet Corsa Classic foi oferecido com duas opções de motorização, sendo que a partir de 2005 ele passou a oferecer somente o 1.0 para não canibalizar as vendas do Corsa Sedan 1.4. 

A partir do fim de 2008 ele passou a contar com o 1.0 VHCE, mais potente e econômico, com 77 cv com gasolina e 78 cv com etanol, a 6.400 rpm, e 9,5 e 9,7 kgfm, respectivamente, a 5.200 rpm, atrelado ao câmbio manual de cinco elocidades. Com isso, o Classic 1.0 passou a acelerar de 0 a 100 km/h em 13,6 s, enquanto a velocidade máxima subiu para 166 km/h.v

A respeito do consumo, o Corsa Classic 1.0 registrava 7,4 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada com etanol e 10,4 e 13 km/l, respectivamente, com gasolina. Já o Corsa Classic 1.6 AT entregava consumo de 9,8 km/l na cidade e 11km/l na estrada com gasolina. 

O Corsa Classic é aquele tipo de carro que praticamente todo mecânico consegue consertar, devido à mecânica de concepção bastante simples e também o fato de que o modelo compartilha centenas de peças com outros carros antigos da marca, como o próprio Corsa hatch da geração anterior e também o Celta e o Prisma. 

Confira as ofertas do Chevrolet Classic.

4. Renault Clio 2011

Ao contrário do que sugere externamente numa olhada superficial, internamente o Clio é um dos mais espaçosos da categoria, principalmente na largura. 

O carro tem até um porte avantajado em relação aos concorrentes tupiniquins, o que se deve à herança da concorrência no velho mundo, onde fez bastante sucesso (Claro que bem mais recheado), sobretudo no Reino Unido, ao concorrer com carros “ligeiramente” modernos, tais como 206, Corsa Mk2 e finados Polo 6n e 9n.

O Clio, ao contrário destes, não se destaca no entre-eixos e altura, o que, em contrapartida, favorece no comportamento do carro.

Consequentemente, quando o assunto espaço no banco traseiro, para as pernas, não é um exemplo, apesar de ganhar de todos seus concorrentes daqui. 

É notável a diferença de qualidade do acabamento do Clio em relação ao da concorrência.

Muito plástico duro como em todos populares, mas não arranham de forma alguma, tem bons arremates e diferentes padronagens, ao contrário de todos os outros populares que já tive oportunidade de ver/dirigir.

Quase não há parafusos aparentes e os botões são de leve acionamento e embora a porta de plástico não seja tão atraente como a do Palio, que é de tecido, é mais resistente e prática, pois não esgarça com o tempo e é de fácil limpeza.

Por falar em tecido, tanto a padronagem quanto a qualidade daquele que foi aplicado nos bancos pela Renault são surpreendentes para um popular.

Todas as colunas tem revestimento honesto, quase não se vê lata dentro carro.

Fica claro que o carro era de um segmento acima e, graças a má aceitação do Twingo por aqui, foi reposicionado.

Falta cobertura completa no porta-malas, já que só há carpete no assoalho e atrás dos bancos.

Falta também aquela cobertura da torre da suspensão, mas pelo menos há uma luz para iluminar o compartimento na versão completa. 

A velocidade final é boa para um 1.0, 172 km/h de painel com pneu 15’ 195/50 e como a estrutura do carro é muito boa e o motor não é áspero, a sensação de segurança e robustez em tal velocidade é surpreendente.

Parece que o baixo peso não influencia, e o carro se mantém bem firme em tais condições, mérito também da suspensão afinadíssima.

Apesar das 16 válvulas, é bastante elástico e responde bem mesmo em baixas rotações, não é áspero e desenvolve macio em altas rotações o que é agradável na estrada e também ajuda na economia de combustível.

Talvez não seja o melhor 0 a 100km/h da categoria, mas está muito longe de decepcionar, até porque desempenho abrange muito mais que isso.

Em resumo, em condições reais de uso, cidade e estrada, principalmente, ele não decepciona. 

O carro comunica muito com o asfalto e transmite tudo para quem o dirige.

O acerto de suspensão é excelente, sendo muito confortável na cidade e extremamente estável na estrada, não mergulhando ou perdendo a trajetória nas frenagens mais bruscas. 

O câmbio não é dos mais leves, a manopla trepida e até tem anel de engate, mas não chega a incomodar.

De todo modo, é muito preciso e tem bom escalonamento de marchas. 

A péssima notícia é que, ao contrário da época de lançamento em que a montadora oferece de série airbag, hoje peca em sequer oferecer a opção de bolsas infláveis e ABS. 

Com relação aos outros itens mais baratos, peca pela falta do cinto três pontos e apoio de cabeça para o terceiro ocupante do banco traseiro.

Infelizmente esses dois itens estão indisponíveis para todos os outros populares das grandes.

Confira as ofertas do Renault Clio.

5 Volkswagen Gol 2012

O Volkswagen Gol 2012 foi a última linha do hatch compacto antes da primeira reestilização do modelo.

Conhecido por muitos como “Gol G5”, o modelo linha 2012 foi ofertado com uma ampla gama de versões e hoje pode ser encontrado no mercado de usados a preços mais em conta.

Entre as novidades, o Volkswagen Gol 2012 adotou a opção do sistema de alerta de frenagem de emergência, que aciona automaticamente o pisca-alerta em caso de frenagens bruscas.

Os modelos topo de linha Gol Power e Gol Rallye receberam a opção de bancos em couro sintético Native Vienna. 

Um dos carros mais vendidos na história do Brasil, o Volkswagen Gol é aquele automóvel que praticamente todo mundo já andou.

O Gol 2012 pode ser um bom carro para quem busca por um veículo usado.

Ele tem dirigibilidade interessante para o dia a dia, espaço interno adequado, visual ainda interessante para os padrões de hoje e motores com manutenção descomplicada. 

O destaque da gama fica por conta do Gol com motor 1.6. É ele que traz o motor mais potente da gama, que oferece um bom equilíbrio entre desempenho e consumo de combustível.

Além disso, oferece bons equipamentos de série e opcionais, sobretudo nos topos de linha Power e Rallye. 

No dia a dia, o Volkswagen Gol é um carro agradável e equilibrado.

Chama a atenção o câmbio manual de cinco marchas com engates macios e precisos, combinado ao motor 1.6, que mesmo com concepção antiga, consegue satisfazer com um bom desempenho. 

A Volkswagen comercializou o Gol linha 2012 em 10 configurações diferentes.

Dessas, três eram séries especiais que foram oferecidas com produção limitada. 

Além desses modelos, havia o Gol Trend e também o Gol i-Trend, que na realidade eram pacotes opcionais – mas tratados pela maioria dos lojistas como versões. 

Assim como acontece com o modelo atual, o Volkswagen Gol linha 2012 foi comercializado com motores 1.0 e 1.6, ambos da família EA111, com o sobrenome VHT (sigla referente a Volkswagen High Torque).

O Gol de entrada é equipado com o 1.0 VHT Total Flex de quatro cilindros em linha e oito válvulas.

Neste modelo, o motor entrega 72 cavalos de potência com gasolina e 76 cv com etanol, a 5.250 rpm. O torque é de 9,7 kgfm e 10,6 kgfm, nesta ordem, a 3.850 giros. 

Já os modelos mais caros usam o 1.6 VHT Total Flex, também com quatro cilindros e oito válvulas.

Ele gera 101 cv com gasolina e 104 cv com etanol, a 5.250 rpm. O torque é de 15,4 kgfm com gasolina e 15,6 kgfm com etanol, a 2.500 giros. 

Esses dois modelos usam o câmbio manual MQ200 de cinco marchas, o mesmo usado pelo Polo de antiga geração.

Esta caixa de câmbio tem engates curtos, precisos e macios. 

Há também para o Gol 1.6 a opção do câmbio automatizado i-Motion, que é semelhante a um automático convencional, com uma central eletrônica que faz as trocas de marcha de forma automática e dispensa o pedal de embreagem.

Como opcional, esta transmissão pode receber paddle shifts atrás do volante para troca manual de marcha sem tirar as mãos do volante. 

Consumo do Volkswagen Gol 1.0:

Consumo de 7,4 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada com etanol e consumo de 10,8 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada com gasolina. 

Consumo do Volkswagen Gol 1.6:

Consumo de 7,1 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol e Consumo de 10,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada com gasolina. 

Desempenho Volkswagen Gol 1.0 

Aceleração de 0 a 100 km/h em 12,9 segundos e velocidade máxima de 169 km/h com etanol; 

Aceleração de 0 a 100 km/h em 13,4 segundos e velocidade máxima de 167 km/h com gasolina. 

Desempenho Volkswagen Gol 1.6 

Aceleração de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e velocidade máxima de 192 km/h com etanol;

Aceleração de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e velocidade máxima de 190 km/h com gasolina. 

Manutenção: 

O Volkswagen Gol é um carro com manutenção descomplicada. Além disso, é fácil encontrar peças de reposição, ainda mais porque os motores do carro também foram usados por outros modelos da VW, como Voyage, Saveiro, Fox, SpaceFox, entre outros. 

Confira as ofertas do Volkswagen Gol.

6. Fiat Palio Fire

O Palio Fire fez parte da estratégia da Fiat de oferecer carros relativamente um pouco mais em conta aos consumidores.

Ao invés de projetar carros pensados para serem modelos verdadeiramente de entrada, como acontece hoje com o Fiat Mobi, a marca vendia versões antigas de seus populares a preços menores. Isso aconteceu, sobretudo, com o Fiat Palio Fire.

Para tal, ele trazia uma lista de equipamentos pra lá de enxuta, sem ao menos para-choques sem pintura e cintos de segurança laterais traseiros retráteis (os cintos ficavam jogados no banco e precisavam ser ajustados manualmente). 

Falando mais especificamente da última leva do Fiat Palio Fire, o modelo tinha um desenho bem acertado e um interior que abusava dos plásticos.

Entre os destaques, o Palio Fire contava com grade dianteira com detalhes cromados, faróis com componentes internos igualmente cromados, lanternas traseiras com lente escurecida e opção de rodas de liga-leve de 14 polegadas.

Um dos diferenciais do carro eram as portas com revestimento de tecido (mesmo que simplório demais), algo interessante frente ao Volkswagen Gol G4, por exemplo, que tinha os painéis de porta sempre com plástico de qualidade duvidosa. 

O espaço interno do carro é adequado para quatro pessoas, graças ao entre-eixos de 2,37 metros. O túnel central elevado demais prejudicava a acomodação de uma terceira pessoa no banco traseiro. 

O Palio Fire de entrada tinha uma lista de equipamentos bem reduzida, somente com airbags frontais, freios ABS, barras de proteção nas portas, coluna de direção com deformação programada, cintos de segurança laterais retráteis de três pontos, econômetro, retrovisor interno com função dia/noite direção hidráulica, vidros verdes, rodas de aço aro 13 com pneus 165/70 R13, entre outros. 

As primeiras grandes mudanças visuais do Palio Fire surgiram somente na linha 2007. O carro herdou o visual da terceira geração do hatch compacto, enquanto o modelo principal (mais sofisticado) adotava na mesma época sua quarta reestilização. 

Seguindo os passos da Mille Economy, a Fiat anunciou o Palio Fire Economy em março de 2009.

O carro adotou algumas mudanças para promover maior economia de combustível, como painel de instrumentos com econômetro, um indicador analógico de consumo instantâneo de combustível.

Ele ganhou ainda novas calibrações no motor e pistões e coletor de admissão renovados.

Segundo a marca, o Palio Fire Economy ficou até 9% mais econômico que o anterior. O modelo passou a contar também com para-choque com parte inferior na cor cinza, nome “Economy” na tampa do porta-malas e grade dianteira na cor da carroceria. 

Para abrir espaço ao subcompacto Mobi, o Fiat Palio Fire foi descontinuado pela fabricante italiana no começo de 2017 no mercado brasileiro.

O modelo foi mantido na rede de concessionárias por alguns meses, como forma de zerar o estoque, e pôde ser adquirido com bons descontos frente aos R$ 30 mil pedidos pela marca na configuração mais em conta.

Confira as ofertas do Fiat Palio.

7. Chevrolet Celta

O Celta, famoso popular da Chevrolet, teve o início da sua vida no final dos anos 90.

Em 1999 apareceram rumores de um suposto projeto “Arara-Azul” (Blue Macaw), desenvolvido pela GM do Brasil (Chevrolet). 

O motor do Celta era o 1.0 herdado do Corsa, que desenvolvia 60 cv (o mais potente do segmento na época).

Não havia ar-condicionado disponível, muito menos direção hidráulica, travas ou vidros elétricos, e a qualidade dos plásticos era baixíssima.

O acabamento frágil era bastante criticado, pois o plano da GM era fazer do Celta o carro mais barato no Brasil, para isso economizando bem nos materiais utilizados em seu interior. 

Em 2003, chegou uma nova mudança mecânica. Um motor 1.4, 85 cv a 5.800 rpm (rotações por minuto) e 11,8 kgfm (torque), também na versão Energy, que segundo a GM, havia ficado “ainda mais potente e sem perder a economia”. Tinha um melhor desempenho e um interior mais bem acabado.

Eficiente, robusto, econômico, compacto e com bom custo benefício são alguns dos fatores que garantem ao Celta uma vida longa.

Boa pegada ao dirigir e motorização com desempenho acima da média são as duas características que destacam o Celta e que caiu no gosto do consumidor. 

Quando se trata de economia, o Celta é destaque.

Quando abastecido com gasolina, sua autonomia pode chegar a mais de 800 quilômetros, quesito fundamental para os consumidores que querem um veículo econômico e com mais comodidade para o dia-a-dia. 

O Celta no mercado de usados é bem procurado e tem baixo índice de desvalorização.

Na média, os automóveis no Brasil sofrem uma desvalorização de aproximadamente 15,3%, mas o Celta apresentou apenas 9,7% após o período de um ano, garantindo o primeiro lugar dos carros mais fáceis para revenda. 

Celta Life:

Equipado com motor dianteiro 1.0, potência máxima de 70 CV a 6.400 rpm e torque máximo de 8,8 kgfm a 3000 rpm. Tração dianteira, câmbio manual de 5 marchas e embreagem monodisco a seco.

Aceleração de 0 a 100 km/h em 13,1 segundos e velocidade máxima de 155 km/h. 

Consumo urbano de 8,8 km/l e na estrada 14,4 km/l, somente gasolina.

Diversos itens de série, entre eles, ajuste de altura dos cintos dianteiros, vidros verdes, calotas integrais e barras de proteção contra impactos laterais nas portas.

Celta Spirit:

Equipado com motor dianteiro 1.4, quatro cilindros em linha e 8 válvulas. Potência de 85 CV a 5.800 rpm e torque máximo de 11,8 kgfm a 3.000 rpm.

Câmbio manual de cinco marchas, suspensão dianteira, traseira semi-independente e embreagem monodisco à seco. 

Diferencial externo com para-choques na cor do veículo, ar-quente, para-brisa e temporizador do limpador traseiro. 

Em 2006 o modelo ganhou a versão sedã, batizada de Prisma. A configuração de três volumes tinha como objetivo ser o sedã mais acessível

do país. Mas foi em 2007 que chegou ao fim a produção do motor 1.4, mantendo o Flexpower 1.0. 

Confira as ofertas do Chevrolet Celta.

8. Chevrolet Corsa

Chevrolet Corsa. Um carrinho que fez muito sucesso no Brasil, e também um dos modelos mais emblemáticos e carismáticos do Grupo GM. Ele começou seus dias de glória na Europa, mais precisamente em 1983, quando foi lançado com o nome de Corsa – corrida em italiano.

Mas lá ele era o Opel Corsa. Fabricado em Zaragoza, Espanha, o Corsa vinha com um design que lembrava muito seu irmão mais velho, o Kadett, que havia sido lançado três anos antes. 

Na sua terceira geração – segunda no Brasil – o Opel Corsa, trazia um novo e melhorado design, agora inspirado no irmão maior, o Astra. Lanternas que agora eram mais verticais e que contornavam o vidro da tampa do porta-malas, um espaço interno ainda melhor, e novos motores, o Corsa chegava de fato nos anos 2000. 

Para o Brasil, foram necessários 2 anos para que a Opel trocasse o “Raio” pela “Gravata”, uma vez que tiveram que fazer alguns retoques e ajustes para manter o Corsa competitivo

no nosso mercado.

Dentre essas alterações, estavam coisas como a retirada do repetidor de seta que ficava nas laterais do Corsa Europeu, redução da quantidade de Airbags – eram 6 no modelo original – ficando com apenas o duplo – como opcional – e a adaptação dos motores para a gasolina usada aqui. 

No caso dos motores, o famoso 1.8, era uma adaptação do 1.6 da Família I da Opel. As versões equipadas com motor 1.0, adotaram a tecnologia de alta taxa de compressão, fazendo com que o motor rendesse 71 cavalos e fosse chamado de VHC. 

Corsa D 

Dividindo componentes e base do Fiat Grande Punto, o Corsa D, foi apresentado ao mundo em 2006. Com novos motores, design atualizado, ainda com forte inspiração no Astra, o novo Corsa mostrava seu amadurecimento. 

Com tantas novidades, o modelo até mudou de categoria, saindo de compacto para Compacto Premium, e brigando com os novos Ford Fiesta, Volkswagen Polo e outros concorrentes europeus fortes.

Desta vez, nós não ficaríamos em pé de igualdade com a Europa. Suas carrocerias de 2 e 4 portas ostentavam novos vincos e design diferente entre si. Do Corsa D, tivemos apenas a felicidade de utilizar a base, que mesmo que compartilhada com o Fiat Grande Punto, estava bem mais atualizada do que a plataforma aqui lançada em 2002. 

Corsa no Brasil 

Como é de conhecimento público, o nosso Chevrolet Corsa saiu de linha em 2012, mas deixou dois sucessores, por assim dizer.

O Chevrolet Celta apresentado em 2000, com o intuito de ser o carro de entrada da GM, mas conforme os anos foram passando, o modelo chegou a sufocar o Corsa. 

Dotado da plataforma da primeira geração vendida em solo nacional, o Celta até que conseguiu por um tempo ser bom em vendas, mas como ele utilizava uma plataforma muito velha, e em 2008, a GM não estava muito bem das pernas, isso queria dizer que não era viável trazer e modificar o Corsa D. 

A partir dessa situação, a solução encontrada para dar, por assim dizer, um “substituto” para o Corsa, foi pegar novamente sua base de 1994, e criar uma carroceria nova, e com isso nascia o Agile em 2009. 

Confira as ofertas do Chevrolet Corsa.

9. Ford Fiesta 2008

No Brasil, o Fiesta foi apresentado pela primeira vez na sua terceira versão, o MK3.

Essa edição do modelo foi a de produção mais duradoura da fabricante americana, e desde 1995 circula nas ruas brasileiras com bastante sucesso de vendas.

Competindo diretamente contra Coras (Chevrolet), Uno (Fiat), e Gol (Volkswagen), o Fiesta chegou por aqui importado da Espanha, em carrocerias com 2 ou 4 portas e motor Endura-E 1.3l, injeção eletrônica mono ponto e acabamento no mesmo nível dos outros modelos do segmento.

Logo no ano seguinte a Ford iniciou a produção da geração MK4 do Fiesta no país substituindo o Escort na linha de compactos da marca. 

A MK5 sofreu uma pequena alteração visual em 2007, que deixou a frente ainda mais robusta e trocou as lentes da lanterna traseira, além de melhorar consideravelmente o acabamento interno do carro.

Por aqui, esta versão foi vendida pela Ford como Fiesta RoCam.Em 2007 a fabricante americana apresentou o conceito Verve na Alemanha e no ano seguinte este entrou em produção como a sexta geração do modelo, chamada New Fiesta, que passou a ser importado para o Brasil na versão sedã – vinda do México – enquanto a configuração hatch começa a ser produzida em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. 

O EcoBoost 1.0 é um motor muito famoso e bem reconhecido na Europa.

Por conta da grande crise financeira que ronda o nosso país, este motor chegou em terras brasileiras apenas para a versão topo de linha do Fiesta, a Titanium Plus.Porém, a Ford não esqueceu dos motoristas mais conservadores e manteve a versão 1.6 de 16 válvulas, aspirado e de 4 cilindros.

Já o motor 1.5 aspirado, que equipava a versão de entrada do Fiesta, saiu de linha juntamente com a versão S, de entrada do modelo.O modelo é mais conservador devido a sua troca de marchas. Muitas vezes não é possível reduzir quando está acima de 4.000 giros, o que acaba prejudicando uma condução mais esportiva do modelo.

Confira as ofertas do Ford Fiesta.

10 Peugeot 206

O 206 foi lançado originalmente, na Europa, nas motorizações 1.1L, 1.4L e 1.6L a gasolina e 1.9L diesel. Em 1999, seguiu-se a versão GTi, com motor de 2.0L e em 2003, uma versão ajustada, chamada Peugeot 206 RC (GTi 180 na Inglaterra) foi lançada, com potência de 177 cv (130 kW.

Em 2001, duas novas versões foram lançadas – o 206 CC (coupé cabriolet) com um teto rígido retrátil e a versão perua, chamada de 206 SW. Uma versão sedã, desenvolvida pela Iran Khodro, foi revelada em 2005 no salão de Frankfurt daquele ano, chamada 206 Sedan. 

Produzido no Brasil desde 2001, na planta da PSA-Peugeot Citroen em Porto Real (RJ), o 206 alcançou grande êxito no Brasil.

Inicialmente comercializado com motor de 1.6L, foi seguido das versões 1.4L e 1.0L (sendo o motor 1.0L da Renault utilizado no Renault Clio que foi emprestado ao 206, por meio de uma espécie de parceria entre as duas montadoras francesas Renault e Peugeot, assim que começou a ser fabricado no Brasil no ano de 2001 na cidade de Porto Real no Rio de Janeiro).

Em meados de 2004 a Peugeot deu um passo ousado, sendo a primeira marca a abandonar o segmento dos 1.0 no país (1.0 esse que não era fabricado pela Peugeot, apenas tirando a responsabilidade da Renault de emprestar o motor do Clio para o 206) sendo que já havia fabricado uma pequena quantidade de modelos 2005 com motor 1.0, isso explica vermos modelos 2005 (fabricação 2004) com motor 1.0.

Lançado o Peugeot 206 1.4 Flex com um preço extremamente competitivo, comparáveis a alguns modelos 1.0 da concorrência.

Aliada ao bom acabamento, a boa direção, ao bom motor e ao desenho jovial, as vendas do compacto cresceram muito no país.

Em 2005 a Peugeot lançou a versão perua do 206 no Brasil, a 206 SW (SW de Station Wagon), que em pouco tempo começou a competir com a VW Parati.

Ganhou também uma versão aventureira, a 206 Escapade e, em Junho de 2008, foi substituída pela 207 SW.

Em agosto de 2007 a Peugeot lança o 206 automático com motor exclusivamente 1.6 e câmbio Tiptronic e piloto automático. Em 2008, a versão sedan do modelo é vendida no Brasil como 207 Passion, sendo importada do Irã. Em Novembro de 2009, a Peugeot confirmou deixar de produzir o 206.[1]

Entrou em seu lugar o Peugeot 207 X-Line, versão mais em conta da família, encerrando assim um ciclo de sucesso do Peugeot 206 no Brasil.

Posteriormente, o 207 teve as versões XR, XR Sport, XS e a XS Automático. 

Confira as ofertas do Peugeot 206.

Mais carros por até 15 mil.

  • Chevrolet Corsa Wind 2001
  • Renault Twingo Initiale 16V 2002
  • Chevrolet Celta Super 2011
  • Fiat Palio Adventure 2001
  • Renault Clio Sedan 2003
  • Fiat Marea SX 2006
  • Mitsubishi Galant 1998
  • Chevrolet Vectra 2000
  • Volkswagen Santana 2003
  • Citroën Xsara Picasso 2005
  • QQ 1.1 MPFI 16V 2012

5 Carros até 15 mil reais que também se destacam no mercado:

Fiat Palio 2002

O Palio Fire fez parte da estratégia da Fiat de oferecer carros relativamente um pouco mais em conta aos consumidores. Ao invés de projetar carros pensados para serem modelos verdadeiramente de entrada, como acontece hoje com o Fiat Mobi, a marca vendia versões antigas de seus populares a preços menores. Isso aconteceu, sobretudo, com o Fiat Palio Fire. 

O Palio Fire começou a ser vendido no ano de 2002 como uma estratégia da Fiat para oferecer um Palio mais acessível aos consumidores. Para tal, ele trazia uma lista de equipamentos pra lá de enxuta, sem ao menos para-choques sem pintura e cintos de segurança laterais traseiros retráteis (os cintos ficavam jogados no banco e precisavam ser ajustados manualmente).

Esse modelo básico foi mantido em linha por nada mais, nada menos que 15 anos. O motivo?

Apesar de ser o mais simples da gama, o Palio Fire era um verdadeiro sucesso! Para se ter uma ideia, ele respondia por mais da metade do volume total de vendas do Palio, superando a “geração” mais nova com sua gama de versões mais ampla, sendo que o Palio Fire tinha somente duas configurações, com duas ou quatro portas. 

Como deu para notar com os dados acima, a Fiat aplicou uma boa estratégia em sua linha ao oferecer o Palio Fire como um de seus populares mais em conta à venda no mercado brasileiro.

Não só por usar um modelo já existente, mas com menos equipamentos, para chegar a um preço menor, como também por usar uma das “gerações” mais aclamadas do Palio. 

Na realidade, o Fiat Palio teve somente duas gerações no mercado nacional.

A primeira foi lançada em 1996 e foi comercializada até 2017, sendo que neste intervalo ela recebeu nada mais, nada menos que quatro reestilizações e alguns outros retoques entre elas.

Já a segunda foi anunciada em 2011 como “Novo Palio” e saiu de linha no fim de 2017. 

E uma das mais queridas do público foi a primeira geração em sua segunda reestilização, marcada pelos faróis com formato anguloso que casam bem com o restante do conjunto. 

Falando mais especificamente da última leva do Fiat Palio Fire, o modelo tinha um desenho bem acertado e um interior que abusava dos plásticos. 

Entre os destaques, o Palio Fire contava com grade dianteira com detalhes cromados, faróis com componentes internos igualmente cromados, lanternas traseiras com lente escurecida e opção de rodas de liga-leve de 14 polegadas. Todavia, maçanetas e retrovisores, por exemplo, não contavam com pintura na cor da carroceria. 

Como sucessor do Palio Young, o Fiat Palio Fire foi anunciado em maio de 2002, passando a ser o Palio mais em conta da Fiat no Brasil.

O modelo nada mais era que um Young reestilizado, mas com o mesmo interior do modelo antigo e acabamento mais simples que o Palio EX da época. Para ser o mais barato, o carro abria mão de alguns recursos.

Ele contava com para-choques sem pintura, por exemplo.

Já itens como airbags frontais, freios ABS, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricos e limpador traseiro eram opcionais. 

O motor usado pelo Fiat Palio Fire é um 1.0 litro flex de quatro cilindros em linha e oito válvulas (duas por cilindro), pertencente à família Fire.

Esta sigla é referente a “Fully Integrated Robotised Engine”, utilizada pela marca italiana para designar sua primeira família de motores fabricados em sua nova linha de produção dotada de robôs.

Este propulsor “mil”, utilizado também em outros modelos da gama (como o Uno Mille) é encontrado até hoje em carros 0 km da Fiat, como é o caso das versões de entrada do Mobi e Novo Uno.

Ele entrega no Palio Fire uma potência máxima de 73 cavalos com gasolina e 75 cv com etanol, a 6.250 rpm, e torque de 9,5 e 9,9 kgfm, respectivamente, a 4.500 rpm.

A unidade é dotada de injeção eletrônica multiponto, comando de válvulas simples no cabeçote e correia dentada, além de taxa de compressão de 12,15:1. O 1.0 8V Fire flex do Palio Fire trabalha juntamente com uma transmissão manual de cinco velocidades, com embreagem monodisco a seco e tração dianteira.

De acordo com dados informados pela Fiat, o Palio Fire consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 13,4 segundos.

Já a velocidade máxima é de 157 km/h. Ainda conforme os dados declarados pelo fabricante, o Palio Fire entrega consumo de 8,8 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada com etanol. Já com gasolina, as médias são de 12,3 km/l e 15 km/l, respectivamente.

A manutenção do carro também é relativamente barata e descomplicada, ainda mais pelo fato de ser um carro com bastante tempo de mercado e por compartilhar diversos componentes com outros carros da marca. 

Citroën C3 2003

O Citroën C3 é um modelo citadino ou Compacto, produzido pela Citroën desde 2002. O C3 faz parte da estratégia montada pela marca francesa para a substituição do popular Citroën Saxo. A Citroën decidiu apostar no C3 e no C2 para desta forma optimizar a oferta neste importante segmento.

O C3 tem três motorizações a gasolina (1.1, 1.4 e 1.6) e duas a diesel (1.4 e 1.6 HDI). Todos os modelos têm uma caixa manual de 5 velocidades, existindo ainda a transmissão totalmente automática opcional para algumas versões.

De acordo com a informação do Grupo PSA, o C3 tem o mesmo chassis que o Peugeot 1007 e a nível de equipamento partilha muitos dos componentes do Peugeot 206. 

O Citroën C3 foi apresentado no Brasil em 2003. Inicialmente, apenas foi lançada a versão com motor 1.6 16v.

Tratava-se de um compacto premium muito bem equipado, sobretudo se comparado com os carros populares da época.

No equipamento de série incluía-se ar-condicionado, direção elétrica, painel digital, vidros elétricos dianteiros e traseiros, travas e retrovisores elétricos, volante com regulagem em altura e profundidade, regulagem da altura do assento, entre outros.

O motor, de fabricação nacional, rendia 110 cv e o torque era de 15,4 kgfm a 4.000 rpm.

Com ele, o carro teve um bom desempenho, tanto na aceleração, quanto na velocidade máxima.

Mesmo tendo uma boa performance, o foco do modelo não era a esportividade e sim o conforto[1].

A suspensão absorvia as irregularidades do asfalto eficientemente, fornecendo um grande conforto na condução, ainda acrescentado pela direção elétrica, bem macia. O 1.6 16v se oferecia em duas versões: uma muito bem equipada, a Exclusive, e outra mais econômica, a GLX. 

Preferido pelo público feminino, o modelo fez muito sucesso, mas ainda assim, registra alguns defeitos e problemas recorrentes.

Feito em Porto Real-RJ, o Citroën C3 teve sua primeira geração fabricada até 2012, sendo assim substituída por um novo carro, que manteve a plataforma PF1 com entre eixos menor que o Peugeot 208. Leve, o hatch atualizado recebeu motor 1.5 Flex oriundo do antigo 1.4 8V.

Além disso, vinha também com o 1.6 16V com até 122 cavalos no etanol, podendo ter câmbio automático de 4 marchas.

Em uma atualização de meia vida, o Citroën C3 adota o novo motor Puretech 1.2 12V de três cilindros com 84 cavalos na gasolina e 90 cavalos no etanol, tem torque em rotação baixa (2.700 rpm).

Prometendo economia com este, o Citroën C3 modificou o EC5 1.6 16V, que agora tem 115 cavalos na gasolina e 118 cavalos no etanol, mantendo um torque único de 16 kgfm.

Estreou ainda com a caixa automática de 4 marchas, mas logo recebeu a de 6 marchas com três modos de condução.

Chevrolet Astra 2002

O Astra, foi um dos mais longevos e emblemáticos carros desta fase.

O modelo estreou no Brasil em sua primeira geração entre 1994 e 1996, vindo da Bélgica nas configurações hatch e station wagon.

Dois anos depois, a segunda geração passou a ser produzida no Brasil, inicialmente como um hatch duas portas e, em 1999, como sedã.

A linha durou mais de 10 anos no Brasil e por várias ocasiões foi o hatch médio mais emplacado do país.

Sofreu apenas uma reestilização neste período, mas teve muitas versões e séries especiais. Carregou alguns poucos, conhecidos e robustos motores, o que contribuiu para que seu custo/benefício se tornasse quase imbatível com o passar do tempo. 

Um dos pontos elogiados no Chevrolet Astra é seu acerto dinâmico.

Apesar de ser uma plataforma dos anos 1990, o nível de construção é bastante sólido e o modelo se destaca pela estabilidade.

Hatch ou sedã se mostram firmes nas curvas e pedem poucas correções em altas velocidades.

O Astra sempre teve motores bem dispostos em seu portfólio ao longo dos anos.

Em uma época em que ostentar a litragem do conjunto mecânico na tampa traseira era status, o hatch começou com o 1.8 de 110 cv e o 2.0 de 112 cv.

Em 1999, a chegada do sedã trouxe o 2.0 16V de 128 cv. 

Todos os motores sempre se destacaram pelas boas arrancadas e força em giros médios.

Em 2002, o modelo foi reestilizado e ainda teve a potência do 2.0 16V elevada para 136 cv na versão GSi (que falaremos mais a seguir), que acelera melhor e chama a atenção pelas retomadas mais espertas.

O motor 2.0 8V foi transformado em flex em 2003, com relatos de problemas de falhas na hora da partida e de perda de potência nos primeiros anos. Em 2009, ele passou a gerar 140/133 cv de potência para fechar o repertório de motores voluntariosos da gama.

Esse nunca foi o forte do Astra.

Os relatos de donos dos primeiros modelos 1.8 e 2.0 apontam médias urbanas com gasolina abaixo dos 8 km/l.

Na era flex, a eficiência pouco melhorou. O consumo com etanol na cidade do 2.0 oscila entre 5 km/l e 7 km/l, enquanto com gasolina, vai de 7 km/l a 8,5 km/l. 

Um dos problemas mais relatados por donos desta segunda geração do Astra diz respeito à tampa do comando de válvulas do motor. Segundo as reclamações, a peça feita de plástico perde o poder de vedação com o calor, o que permite a passagem de óleo.

Muitas queixas apontam para vazamento de lubrificante sobre o motor e eventual necessidade de trocar a junta do cabeçote. Isso em modelos com menos de 40 mil km rodados. 

A manutenção do Astra não assusta. Mesmo fora de linha há uma década, é relativamente fácil encontrar peças para a linha de médios da General Motors. Além disso, os componentes têm preços razoáveis no mercado. 

Um jogo de pastilhas de freio custa, em média, R$ 60, a bomba de combustível tem preços entre R$ 130 e R$ 250 e o par de amortecedores traseiro fica na casa dos R$ 600. NR: Os valores médios pesquisados em sites de venda de autopeças e de e-commerce foram coletados em junho de 2021.

Peugeot 206 2007

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