11 Carros de Luxo Usados até 100 mil

Carros usados estão em alta. Afinal, o fã que nunca sonhou em ter um modelo de luxo, que aperte a primeira buzina.

Porém, até os populares estão com preços para lá de salgados. Ou seja, realizar o desejo está cada vez mais difícil.

Carros de luxo são aqueles produzidos por marcas premium e que geralmente custam acima dos R$ 100 mil.

Entretanto, no mercado de usados, é possível encontrar exemplares bem conservados e com preços abaixo dessa faixa.

1. Audi A3

Confira as ofertas do Audi A3.

O Audi A3 é o modelo mais vendido da marca alemã do Brasil.

O veículo era fabricado por aqui na carroceria sedan na última geração, mas passa a chegar importado da Alemanha na linha 2021/2022, que ainda terá a opção Sportback.

O A3 Sedan 2022 terá versão única Performance Black que é empurrada pelo motor 2.0 TFSI a gasolina de 190 cv e 32,6 kgfm, casado a uma transmissão S tronic automática de sete velocidades.

Seus principais itens de série são: faróis e as lanternas são full-LED, Audi Virtual Cockpit de 12,3”, Keyless, teto solar elétrico panorâmico, volante em couro com shift-paddles e base reta, rodas Audi Sport de 18”, seis airbags, assistente de estacionamento, sistema de direção dinâmica progressiva, ar-condicionado de duas zonas e carregamento de celular por indução e porta-malas com abertura automática “mãos livres”. 

Motor e itens de série:

Sob o capô, o propulsor 1.4 TFSI está associado ao câmbio tiptronic de oito marchas para entregar 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque.

E pelo seletor Audi Drive Select é possível escolher os programas comfort, dynamic, efficiency, auto e individual, que alteram os parâmetros da resposta do acelerador, do câmbio e da direção progressiva, para citar.

Entre os itens de série, estão presentes ar-condicionado automático de duas zonas, controle de cruzeiro, keyless entry, pacote de luzes ambiente em LED, painel de instrumentos Audi virtual cockpit com 12,3″, porta-malas com abertura automática via sistema hands-free, volante esportivo em couro com base achatada e shift-paddles, faróis Full LED, freio de estacionamento eletromecânico com Auto-Hold, lanternas traseiras Full LED com indicador dinâmico nas setas, sensores de estacionamento com park assist e sistema de direção dinâmica progressiva.

Ainda estão presentes o Audi Smartphone Interface com conexão ao Android Auto e Apple CarPlay e o rádio MMI Plus com tela de 10” sensível ao toque.

Opcionalmente, é possível incluir faróis Full LED Matrix, capa do retrovisor e spoiler traseiro em fibra de carbono, carregamento de celular por indução com o Audi Phone box light e o Audi Sound System com 10 alto-falantes.

As cores disponíveis são branco Ibis, oferecida sem custo adicional, e as metálicas e/ou perolizadas, com custo adicional, Amarelo Piton, Azul Navarra, Azul Turbo, Branco Geleira, Cinza Daytona, Preto Mito e Vermelho Tango.

No interior é possível escolher entre preto, cinza e bege. 

Medidas:

A nova geração do A3 Sportback mede 4,34 m de comprimento, 1,82 m de largura, 1,43 m de altura, 2,64 m de entre-eixos, enquanto o porta-malas permite acomodar entre 380 e 1.200 litros, dependendo da inclinação do encosto do banco traseiro/da altura do piso do compartimento de bagagens. Audi A3 Sportback 1 of 14 Audi A3.

Já o A3 Sedan possui 4,50 m de comprimento (4 cm mais comprido frente ao antecessor), 1,82 m de largura (2 cm a mais), 1,43 m de altura (cresceu 1 cm) e manteve tanto o entre-eixos de 2,637 m quanto o porta-malas de 425 litros. 

2. Mercedes-Benz C180

Confira as ofertas da Mercedez-Benz C180.

O Mercedes C180 2020, bem como a linha toda do MB Classe C, é o campeão de vendas do segmento de luxo no Brasil.

O sedã, irmão maior do Mercedes CLA, feito em Iracemápolis-SP, tem vendido em torno de 5.000 unidades por ano no Brasil, uma ótima colocação para um carro de nicho com preços bem elevados.

Um dos modelos mais emblemáticos da Daimler, o Mercedes C180 surgiu de outro clássico, o 190E, que era o menor da gama nos anos 80.

Discreto e elegante, o Mercedes-Benz Classe C 2020 caiu nas graças do consumidor brasileiro com ou sem a famosa estrela de três pontas sobre o capô, ostentando um visual que chama muita atenção, especialmente em relação às linhas e cromados, que parecem ter pelo menos uns 20 anos de estilo.

Mas não se engane, é um Mercedes e isso fará diferença no meio do trânsito. 

O Mercedes C180 2020 tem faróis com projetores Full LED e LEDs diurnos, mesmo para os repetidores de direção, são sofisticados e aproximam o modelo de seu irmão muito maior.

Essas são referências do que ele pode fazer durante a condução, mas o restante é sóbrio e luxuoso.

A grade com quatro frisos cromados tem um aspecto até esportivo, assim como o para-choque com spoilers e frisos cromados.

No Exclusive, ela tem desenho clássico com a famosa estrela de três pontas sobre o capô, para os mais conservadores. 

Os retrovisores possuem detalhes de mesma tonalidade, desembaçador dos espelhos, repetidores de direção com luz de solo e rebatimento elétrico.

As lanternas em LED são sofisticadas e a tampa do porta-malas abriga um friso cromado, e o teto solar tem tamanho padrão. 

O Mercedes-Benz Classe C 2020 ostenta muitos frisos cromados nas laterais e no para-choque traseiro, bem como adornos cromados na base do protetor e envolvendo as janelas.

Nos C250 e C300 Sport, ao contrário, muitos elementos em preto brilhantes, rodas aros 18 ou 19 da AMG e vistosos para-choques com entradas de ar bem grandes. 

No interior, o Mercedes Classe C 2020 e também o Mercedes C180 mostram um grau de parentesco muito maior com o Classe S com suntuosos comandos de ajuste elétrico do assento do condutor nas portas. 

A base de motores do Mercedes-Benz Classe C 2020 é o M274, uma pequena família de propulsores da Daimler lançada em 2011 junto com o M270, que é o mesmo, mas posicionado em transversal na plataforma MFA da Daimler (Classes A, B, GLA e CLA). 

O propulsor é todo feito em alumínio, empregando ligas especiais em sua confecção, bem como duplo comando de válvulas variável, corrente de comando, injeção direta de combustível (inclusive com tecnologia Flex e partida a frio por pré-aquecimento), turbocompressor e intercooler ar-água.

Ele conta com o sistema Start & Stop para redução no consumo. 

O M274 tem duas versões: 1.6 com 156 cv a 5.300 rpm e 25,5 kgfm a 1.250 rpm; estes mesmos números para a versão Flex.

O outro propulsor é o 2.0, que tem duas versões de performance;

A primeira entrega 211 cv a 5.500 rpm e 35,7 kgfm a 1.200 rpm, enquanto a mais potente tem 245 cv a 5.500 rpm e 37,7 kgfm a 1.300 rpm. 

Em todos os casos do Mercedes-Benz Classe C 2020, o câmbio automático usado é o 9G-Tronic de nove marchas, que substituiu o antigo 7G-Tronic de sete marchas, que saiu de cena.

Essa nova caixa tem inclusive opção Sport, além de ser integrada ao Dynamic Select com os modos Comfort, Eco, Sport, Sport + e Individual.

Com os motores acima, o Mercedes-Benz Classe C 2020 vai de 0 a 100 km/h de 8,8 segundos no Mercedes C180 até 5,9 segundos no C300 Sport. Mas as máximas variam de 223 km/h a limitados 250 km/h. 

O conjunto motriz M274/9G-Tronic permite médias entre 9,0 e 10,2 km/litro na cidade e de 13,0 a 13,7 m/litro na estrada, sempre com gasolina e sem contar o etanol, cuja média é bem inferior.

3. Mini Cooper

Confira as ofertas do Mini Cooper.

O MINI Cooper 2022 é um dos carros mais emblemáticos à venda no mercado. Lançado originalmente no fim da década de 1950, o hatch compacto reina até hoje entre os modelos premium “de imagem”. 

Ele é uma boa opção para quem busca por um carro diferenciado, com o refinamento de uma marca de luxo e até mesmo esportividade nas versões mais caras. 

A atual linha do MINI Cooper 2022 pode ser encontrada em diversas configurações diferentes no mercado nacional.

Entre elas, o MINI Hatch 3 portas, o MINI Hatch 5 portas, o MINI Conversível e o “apimentado” MINI John Cooper Works, este último sempre com carroceria de três portas. 

Há ainda os diferenciados Clubman (uma perua) e o Countryman (um crossover). 

O Mini Cooper 2022 tem um estilo próprio e inconfundível, intimamente ligado ao clássico dos anos 50. Apesar de estar em sintonia com a atualidade, ele reproduz muito bem a cultura inglesa dos anos 60. 

Baixo e curto, o hatch tem frente envolvente com faróis arredondados e dotados de LEDs diurnos, bem como projetores em LED. 

A grade arredondada com elementos em cinza dá o tom dos anos 60 no Mini Cooper 2022, embora tenha pára-choque bem envolvente e entradas de ar proeminentes. 

Os retrovisores redondos e as colunas retas também chamam atenção, assim como seu teto, que parece exigir uma personalização e isso o modelo tem de sobra.

Na traseira, as lanternas em LED têm formato amendoado e detalhes cromados.

A cobertura da placa também é personalizável, enquanto o protetor pode ser simples ou bem agressivo no JCW. 

Por dentro, o modelo chama atenção pelo grande elemento circular, que abriga a multimídia MINI Connected e sistema de áudio. Logo abaixo estão os comandos do ar-condicionado digital, bem como teclas estilizadas para as mais diversas funções. 

Bem equipados, os modelos vêm de série com itens como teto solar panorâmico, ar-condicionado automático digital dual zone, central multimídia com tela de 8,8 polegadas, sistema de som premium da Harman/Kardon, entre outros. 

Mas o que realmente chama a atenção é quando você pisa fundo no acelerador.

Todos os modelos vem com o mesmo motor 2.0 turbo, mas com potência variando entre 231 e 306 cavalos. Isso significa que a versão Cooper vai de 0 a 100 km/h em apenas 6,1 segundos, com máxima de 246 km/h. Já a perua Clubman, que tem 306 cv, faz o mesmo em 4,9 segundos, chegando a 250 km/h de máxima limitada. 

4. Range Rover Evoque

Confira as ofertas da Range Rover Evoque.

O Range Rover Evoque envelheceu bem, ao contrário do que muitos pensavam.

E rejuvenesceu o mercado.

O fato é que o Land Rover nascido conceitualmente em 2007 e vendido desde 2011 chega à segunda geração, e o mais incrível é que seu design – bastante ousado e futurista à época –, se mantém atual,e por isso nem muda tanto.

Quando o SUV nasceu, alguns o chamaram de “anti-SUV”, outros de “Freelander cupê” – tinha até versão duas portas.

De fato, está entre os precursores da categoria, não tanto na forma, mas no conceito. 

Radical no visual, o Range Rover Evoque foi um divisor de águas da marca. Mais que “SUV-cupê”, é um SUV-chique, “o Range Rover dos SUVs compactos” – inclusive ele inaugurou o uso do nome Range Rover como “submarca” da Land Rover. Porque se “Range Rover” antes era um modelo, o mais luxuoso Land Rover, e depois veio sua versão Sport, na verdade inicialmente baseada no Discovery, o Evoque foi o primeiro dos Land Rover a incorporar o conceito “família Range Rover” (agora formada, além do citados, também pelo Velar).

Falando no Velar, como antecipamos, o novo Range Rover Evoque é um “mini-Velar”.

Nenhuma surpresa, já que, tendo sido o Velar inspirado no Evoque e evoluído dele, seria natural o Evoque se parecer com ele.

E parece muito. Manteve o teto “flutuante” e descendente, mas trocou faróis, alargou lanternas, mudou para-choques – diferentes neste R-Dynamic avaliado, top de linha, que ainda veio com o “black pack”, com o logo “Range Rover” em preto sobre preto, e a mesma cor no extrator, dando um ar mais invocado – sem trocadilhos – ao SUV. 

Apesar de não parecer que mudou tanto, a plataforma do novo Range Rover Evoque é 99,9% nova.

“Só não mudam as dobradiças das portas”, diz Paulo Manzano, diretor de marketing e produto da marca. Chamada PTA, está pronta para a hibridização e, para manter o SUV como compacto, cresceu só 1 cm no comprimento (fica entre HR-V e Compass) e 2,1 cm no entre-eixos, ganhando pouco na cabine e no porta-malas.

Assim como no clássico Range Rover, a proposta do Range Rover Evoque é fazer de tudo. A marca se refere a ele como “o SUV compacto mais capaz e refinado do mundo”.

Seria um carro que te leva ao shopping com luxo e estilo, bem na moda dos SUVs urbanos, anda rápido na estrada e ainda aguenta muita porrada no uso off-road. 

O SUV compacto da Land Rover possui um belo motor de 240 cavalos de potência e um torque (em mkgf) de 34,7. Seu motor é um 2.0 turbo movido a diesel ou a gasolina, o que permite que o carro alcance de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, com velocidade máxima de 217 km/h.

Na segunda geração do modelo, que saiu em 2019, a potência foi aumentada para 300 cavalos, além de fazer um 0 a 100 em 6.8 segundos, quase 1 segundo a menos que a geração anterior. 

Ele possui muita mordomia e tecnologia, como regulagem de banco elétrica, regulador de lombar, um GPS que para o passageiro ao lado possa ver um filme enquanto o motorista ouve uma música, um sistema de som de primeira qualidade da Meridian, acabamento de primeira qualidade com arremates bem feitos, carregador de celulares, sensores para todos os lados, câmeras como de ré, de retrovisores, e de para-lamas que giram 360 graus, faróis de xenônio, faróis de LED na dianteira e traseira, sistema de partida sem chave, faróis de neblina, uma luz debaixo dos retrovisores para que a pessoa olhe onde pisa a noite essas luzes projetam o desenho da Evoque no chão, ar condicionado, sensores de chuva para o para-brisa, teto solar panorâmico, aquecedores de banco, levantamento da tampa do porta-malas automático, controle de estabilidade, controle de tração, controle automático de descida,e o sistema TERRAIN RESPONSE, que possui botões que, ao selecionados, mudam o comportamento do carro para tipos de pisos como areia, lama, grama, o modo normal (usado quando não se está em nenhum desses terrenos) e o modo dinâmico, que é o modo especial, presente somente nas versões topo de linha da Evoque. 

5. Porsche Cayenne

Confira as ofertas do Porsche Cayenne.

Nascido para quebrar paradigmas, o Porsche Cayenne veio ao mundo para provar que a Porsche pode entrar em qualquer categoria e ser a melhor de todas.

Apresentado numa época que os puristas da marca de Stuttgart torciam o nariz para SUVs ou qualquer tipo de carroceria que não fosse esporte de 2 portas, o Cayenne atualmente ganha mais adeptos a cada dia. 

Apresentado em 2003, o Porsche Cayenne – agora sim – era o primeiro modelo de 4 portas e cinco lugares produzido em larga escala.

Dividindo a mesma base do Volkswagen Touareg – isso incluía painel de instrumentos, carroceria e motores – o mundo conhecia o que viria a ser a próxima sensação da Porsche. Inicialmente o modelo foi oferecido em duas versões de motor.

Uma delas tinha o motor V6 de 3.2 litros, com 247 cavalos e 31,5 kgfm de torque. Bons números para um motor para a versão de entrada do novo SUV.

A segunda opção usava um motor V8 com 4.8 litros, 500 cavalos e excelentes 71,4 kgfm de torque, fazia o 0 a 100 em 5,1 segundos e tinha velocidade máxima limitada eletronicamente em 275 km/h.

No geral ele parecia um Porsche Boxster que tomou bomba na academia.

Sua grade dianteira era por demais exagerada, como se fosse um sorriso do Palhaço do Crime – o Coringa – a linha de cintura lateral era alta, suas janelas eram largas e até um pouco exageradas.

Na traseira, lanternas grandes e quadradas ajudavam a compor o design da primeira geração do SUV da Porsche.

Seu interior tinha bons materiais de acabamento, agradáveis ao toque, sistema de multimídia – que era um item raro mesmo em carros desse naipe – conforto e espaço para 5 pessoas e 540 litros de bagagens. 

A primeira geração do Cayenne não só garantiu uma sobrevida para a Porsche, mas seu estrondoso sucesso aqueceu o mercado no surgimento de novos SUVs, fazendo com que esse seja o maior segmento da indústria atual.

Ele também foi o responsável por fazer a marca ser comprometida com o Cayenne, comandando a primeira geração por sete anos – com alguns retoques no meio de sua produção – até 2010, quando preparou o que viria a ser seu novo sucessor. 

Apresentado em 2010 durante o Salão do Automóvel de Genebra, o novo Cayenne era maior que seus antecessores e tinha um design mais equilibrado. 

A linha da cintura, por exemplo, estava mais esguia, com janelas menores e uma leve inclinação do vidro traseiro, reforçando a imagem de um SUV esportivo.

Seu novo conjunto ótico agora era inspirado no Carrera GT, o que combinava muito mais que seus faróis antigos vindos do Boxster.

Na traseira, as lanternas agora invadem a lateral e a tampa do porta malas. O desenho das lanternas, inspirado no recém lançado Panamera, conferia estilo e sofisticação ao modelo.

Por falar no Panamera, o primeiro sedan de 4 portas produzido em larga escala, dele também vieram o painel de instrumentos e console central.

O novo Cayenne é cerca de 250 kg mais leve que sua geração anterior, graças ao uso de materiais como alumínio e magnésio, fazendo com que o modelo seja também mais econômico.

O interior recebeu também pequenas melhorias como um novo ar-condicionado de duas zonas, bancos com aquecimento e memória de posição e opção de teto solar.

Nas versões mais caras, o sistema de navegação agora entendia comandos por voz.

Na motorização, os V8 naturalmente aspirados e turbo alimentados do Cayenne agora são compartilhados com o Panamera e foram atualizados para manter a potência e o torque, além incluir uma nova tecnologia de injeção direta mais potente para melhorar a eficiência.

As versões de base do modelo continuam a oferecer 300 cavalos e 40,8 kgfm de torque. 

6. Lexus CT200h

Confira as ofertas da Lexus.

O mercado de carros híbridos no Brasil ainda é muito pequeno.

Assim, a oferta de produtos também não poderia ser generosa. Uma das opções é o Lexus CT 200h.

Ele é um dos três carros com dupla motorização mais “baratos” encontrados no mercado nacional.

Os outros dois são o “primo” Toyota Prius e o mexicano Ford Fusion Hybrid.

Só o IPI para elétricos e híbridos é de 25%, o que eleva ainda mais os custos de um carro que naturalmente nasce mais caro.

No entanto, recentemente o governo concedeu um incentivo para os híbridos sem recarga externa de baterias (plug-in), reduzindo o imposto de importação de 35% para uma faixa entre 2% e 7%. No caso do Lexus CT 200h, o percentual é de 4%.

Assim, seu preço caiu de R$ 134.000 para R$ 127.000. Esse é o valor que se paga para ter acesso à tecnologia híbrida, que torna o carro mais eficiente e limpo.

É um custo ainda muito alto para boa parte dos consumidores. 

O Lexus CT 200h não é exatamente bonito, mas tem personalidade forte, dotado de uma frente com grade em formato de “X”, que passa agressividade maior que sua disposição para andar. Os faróis têm projetores de LED (apenas no facho baixo) que parecem xênon e LEDs diurnos.

Aliás, existem quatro lentes circulares, que dão a impressão de um conjunto antigo e desatualizado.

O para-choque apresenta faróis de neblina simples e spoiler integrado. Nas laterais, retrovisores com repetidores de direção e basculamento elétrico.

Chama atenção as rodas de liga leve aro 16 com pneus 205/55 R16, pois parecem pequenas demais no desenho do CT 200h.

Este último, por sinal, se destaca pelo formato único das colunas C, tendo ainda vigias laterais que dão continuidade ao vidro traseiro, que é escurecido, assim como os demais.

A traseira é achatada, visto que o Lexus CT 200h é um carro baixo, não só em altura em relação ao solo, mas em sua estrutura também.

Ele mede 4,32 m de comprimento e 1,44 de altura. As lanternas em LED são retangulares e pouco atraentes, sendo divididas pela tampa do bagageiro, que dispõe de câmera de ré. No teto, antena estilo barbatana e teto solar elétrico de tamanho padrão. 

O Lexus CT 200h tem um ambiente interno muito bem acabado e com materiais de boa qualidade.

O estilo é bem conservador e sóbrio, mas ainda nos faz lembrar o Novo Corolla em alguns aspectos. Nada que desabone este hatch premium.

Afinal, as duas marcas são irmãs. Há material emborrachado no painel e portas, bem como couro costurado.

O volante é multifuncional e revestido em couro. Os bancos são revestidos também em couro e possuem ajustes elétricos, inclusive lombar, bem como aquecimento.

O condutor tem três memórias de posição. O Lexus CT 200h conta com entradas USB/auxiliar/Bluetooth. 

O Lexus CT 200h tem dois grandes objetivos. O primeiro é entregar luxo e sofisticação da marca premium da Toyota.

Afinal, trata-se de um modelo de entrada, que tem a missão de fidelizar o cliente. A segunda é eficiência energética. Então, performance não será algo em destaque neste hatch japonês.

O sistema de propulsão híbrido é composto por um comedido motor

1.8 16V DVVT de ciclo Atkinson, tendo assim um quinto tempo gerado pelos comandos de válvulas para se alcançar uma faixa melhor de torque.

Ele não tem a missão única de mover o veículo, apesar de executá-la quando necessário, mas a de trabalhar com o motor elétrico.

Ele entrega 99 cv a 5.200 rpm e 14,5 kgfm a 4.000 rpm, sendo movido por gasolina.

Seu companheiro de trabalho, o propulsor elétrico, fornece 82 cv e 21 kgfm. Estes se apresentam em 0 rpm. Ou seja, ele vai despejar tudo o que possui de uma única vez.

Mas essa dupla na verdade é um trio, pois ainda temos a caixa de transmissão CVT. 

7. BMW 220i

Se você faz parte do grupo de pessoas que não é chegado a grandes mudanças, uma boa notícia: a BMW apresentou a segunda geração do Série 2 Coupé com visual renovado, mas sem inventar muita moda, mantendo as clássicas grades de rim (bem) mais discretas em relação a lançamentos como os séries 3 e 4.

Isso não significa, entretanto, que a nova linha é quadrada. Focado nas soluções aerodinâmicas, o esportivo tem aparência mais robusta e com dimensões levemente ampliadas.

Está 10,5 cm mais comprido, 6,4 cm mais largo e com um entre-eixos 5,1 cm maior — na altura, está 2,8 cm mais baixo.

O BMW 220I faz parte da linha Série 2 da marca alemã. Lançado em 2015, o 220I, que também atende pelo codinome Active Tourer, tem foco no espaço interno e compartilha a mesma plataforma utilizada na produção do BMW X1. Por esse motivo, alguns aspectos visuais lembram o X1, mas com linhas mais suaves.

Os principais concorrentes do veículo no segmento são o Mercedes-Benz Classe B e o Citroën C4 Picasso. 

O Série 2 Coupé será oferecido em três versões: a 220i (com motor 2.0 turbo a gasolina que oferece 184 cv e 30,5 kgfm), a 220d (2.0 turbodiesel de 190 cv e 40,7 kgfm) e a mais poderosa de todas, a M240i xDrive, com motor 3.0 de 374 cv e 51 kgfm de torque.

De acordo com a BMW, as versões 220i e 220d contarão com tração traseira, enquanto a M240i xDrive será equipada com tração integral (uma versão com tração nas rodas de trás chegará ao mercado futuramente).

Todas as versões disponíveis contarão com a transmissão automática de oito velocidades — no BMW M240i xDrive Coupé, há controle de largada, controle de tração e paddle shifters.

No interior, a nova geração do Série 2 Coupé é equipada com uma dupla de telas que funcionam como painel de instrumentos (ocupando 10,25 polegadas) e como central multimídia (essa, de 12,3 polegadas).

Entre os sistemas de segurança à disposição, destaque para o controle de cruzeiro (com frenagem), manutenção de faixa e frenagem automática de emergência. 

8. Hyundai Santa Fé

Confira as ofertas da Hyundai Santa Fé.

Assim como acontece em outras marcas, a gama da Hyundai é composta em grande parte por crossovers e SUVs. E o mais caro deles é o Hyundai Santa Fe 2020, que ostenta também as maiores dimensões e o motor mais potente da gama. Importado da Coreia do Sul, o Santa Fe 2020 pode ser encontrado em versão única de acabamento.

Esta configuração sai de fábrica com um motor 3.5 V6 a gasolina, que rende até 280 cavalos de potência, com câmbio automático e tração 4WD. 

O Hyundai Santa Fe 2020 tem um estilo diferente da geração anterior, mas que melhorou muito no próximo modelo que teremos por aqui no ano que vem. Com 4,77 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,68 m de altura e 2,76 m de entre-eixos, ele oferece um bom espaço em seu interior, levando até sete passageiros.

Na frente, faróis com projetores e LEDs diurnos, grade em formato de colmeia e frisos cromados, parachoque com farois de neblina e luzes de conversão estática. 

O teto incorpora um vidro panorâmico com acionamento elétrico, bem como antena barbatana e defletor de ar sobre a tampa. As lanternas de LED dão um toque a mais de sofisticação. O Hyundai Santa Fe 2020 possui ainda escape cromado e integrado ao pára-choque. 

Por dentro, o Hyundai Santa Fe 2020 apresenta um painel com desenho moderno, tendo sua instrumentação com displays digitais dentro dos mostradores analógicos. 

O ar-condicionado dual zone tem comando único e a multimídia tem tela de 8 polegadas. Tem ainda câmera de ré e navegador GPS. 

O volante multifuncional em couro tem comandos de mídia, telefonia, piloto automático e computador de bordo. 

O console tem elemento vazado e a alavanca de câmbio apresenta base com aquecimento dos bancos dianteiros, bem como Auto Hold (travamento dos

freios com o veículo parado e engatado) e freio de estacionamento eletrônico. O assento do condutor tem ajustes elétricos, inclusive lombares. 

Os bancos possuem revestimento em couro, sendo que o traseiro é bipartido e tem sistema Isofix, bem como apoios de cabeça e cintos de três pontos. Há difusores de ar para o ar-condicionado na traseira. 

O painel não é totalmente digital, mas tem uma tela de 7 polegadas. Já a central multimídia segue com suas 8 polegadas, com conexão Android Auto e Apple Carplay. O sistema de som é da Infinity e conta com 10 alto-falantes, incluindo dois estéreos e um amplificador. 

O motor V6 3.5 faz parte da família Lambda, sendo o propulsor usado no Hyundai Santa Fe 2020. Com esse volume, o propulsor com bloco, cárter e cabeçotes de alumínio foi utilizado também no Sonata e no Azera, mas nas gerações anteriores.

Entregando 280 cv e apenas 34,3 kgfm, esse motor já está bem desatualizado, embora ainda seja produzido. Isso porque existe a versão GDI, que entrega até 294 cv com 35 kgfm, o que já faria um bem enorme para o Hyundai Santa Fe, pois teria mais torque e economia. O motor atual tem duplo comando de válvulas para amenizar os efeitos de um V6 aspirado.

A família Lambda ainda é composta no nível II pelos V6 3.0 de 250 cv, V6 3.5 com 290 cv e V6 3.8 com 287 cv. Na variante GDI, o propulsor é disponibilizado nas configurações V6 3.0 de 270 cv e V6 3.3 com 298 cv.

9. Ford Fusion 2.0 Titanium

Confira as ofertas do Ford Fusion.

Importado do México, o Ford Fusion Titanium é objeto de desejo de grande parte dos aficionados por carros médio-grandes com certo luxo no Brasil.

Ele é um dos carros topo de linha da marca americana por aqui. Na configuração Ford Fusion Titanium, o sedã entrega tudo o que há de melhor dentro da sua gama, inclusive um motor turbo de até 248 cavalos.

O Ford Fusion, sobretudo na versão Fusion Titanium, já ocupou posição de destaque entre os sedãs premium no mercado nacional.

Hoje, segue vendendo bem, mas sem volumes muito expressivos.

No primeiro semestre de 2019, de acordo com a Fenabrave, o sedã emplacou 680 unidades, ou 92 exemplares a menos que o BMW 320i. Ficou próximo de um dos seus principais rivais, o Volkswagen Passat, que teve 668 carros comercializados no mesmo período.

Mesmo que você não seja um amante de carros desta categoria ou até de modelos da Ford, não dá para negar que o Ford Fusion deixa a desejar em pouquíssimos itens. 

Ele entrega um visual moderno (embora muitos considerem já cansado demais), interior refinado, lista de equipamentos bastante vasta (sobretudo em segurança e tecnologia), amplo espaço interno e motorização eficiente. 

O carro mede 4,87 metros de comprimento, 1,85 metro de largura (sem os retrovisores), 1,49 m de altura e 2,85 m de distância entre-eixos. O porta-malas tem capacidade para 514 litros de bagagens e dispõe de tampa com abertura e fechamento elétrico. 

Entre os destaques, ele tem uma grade frontal ativa que abre e fecha automaticamente conforme as condições de operação e temperatura dos fluidos do motor. Fechada, ela reduz o arrasto do ar e melhora a aerodinâmica em cerca de 6 por cento. 

Por dentro, há bons materiais como plásticos emborrachados, couro e insertos em alumínio e preto brilhante por todos os lados. O painel de instrumentos tem duas telas TFT digitais configuráveis que reúne diversas configurações úteis para o motorista. 

Há também outros recursos interessantes, como controle ativo de vibração, que reduz as vibrações geradas pelos pneus; controle ativo de deriva, que compensa o esterçamento induzido pelo torque do motor para aprimorar o domínio do carro em diversas situações. 

Na segurança, destaque para o piloto automático adaptativo que ajusta a velocidade do Fusion conforme o veículo da frente, estacionamento automático de segunda geração, detecção de pedestres, alerta de colisão com assistência de frenagem, faróis totalmente em LED, entre outros. 

A nova geração do Fusion abandonou o motor V6 da geração antiga para abrir caminho para o downsizing. 

A versão topo de linha Titanium chegou equipada com o motor 2.0 litros EcoBoost, dotado de quatro cilindros, 16 válvulas, turbocompressor, injeção direta de gasolina, duplo comando de válvula variável e bloco e cabeçote em alumínio. 

Esta unidade desenvolve 240 cavalos de potência e 34,7 kgfm de torque – segundo a Ford, 75% da força está disponível entre 2.000 e 4.500 rotações.

A Ford diz que o turbo usado no 2.0 EcoBoost gira em rotações de até 195.000 rpm e foi desenvolvido para durar mais de 240.000 km ou 10 anos de uso. 

Já a bomba mecânica de combustível trabalha em alta pressão de até 2.200 psi (mais de 50 vezes maior que a de motores aspirados de quatro cilindros), com injetores com sete jatos individuais que distribuem o combustível dentro da câmara de combustão. 

Em sua primeira reestilização, lançada em 2016, o Fusion passou a contar com um motor 2.0 EcoBoost com melhorias.

O propulsor adotou um novo turbocompressor pulsativo “twin-scroll” e coletor de escape integrado ao cabeçote com duas câmaras independentes. 

Além disso, a taxa de compressão foi elevada, os componentes de baixo atrito e o sistema de injeção direta de combustível foram aprimorados e o balanceador dinâmico de alumínio foi renovado (o que contribuiu para uma redução de peso de 2,75 kg do componente). 

A unidade traz ainda o sistema Auto Start-Stop, que desliga o motor em paradas curtas (como em semáforos) para economizar combustível.

Todavia, se o ar-condicionado estiver operando no máximo ou a bateria não estiver com carga elevada, o recurso não desliga o motor. 

Com essas mudanças, o 2.0 EcoBoost do Fusion passou a desenvolver 248 cavalos de potência e 38,04 kgfm de torque, a 3.300 rpm. Além disso, houve uma redução no consumo de combustível em até 7 por cento. 

O Fusion Titanium usa um câmbio automático SelectShift de seis velocidades com conversor de torque. 

A única diferença é que os modelos a partir de 2016 passaram a contar com um seletor rotativo E-Shifter no console, que substitui a alavanca de câmbio convencional – ele tem ainda a função Low, que ajuda a segurar o Ford em 

declives usando o freio-motor, e a Sport, que permite troca de marcha em rotações mais altas para uma tocada mais “emocionante”. 

10. Mitsubishi Outlander

Confira as ofertas do Mitsubishi Outlander.

Em sua terceira geração, mais moderna e atraente visualmente, o Mitsubishi Outlander 2022 se destaca pelos novos faróis com LEDs diurnos e projetores de LED nas opções mais caras. Os cromados da grade central em formato de “X” chamam muito a atenção e deixam o estilo mais agressivo e sofisticado.

Com lanternas de LED na traseira, o Mitsubishi Outlander 2022 tem ainda um friso cromado e para-choque bem proeminente, assim como o dianteiro. Por dentro, detalhes em tonalidade Black Wood, assim como em Black Piano e a multimídia Black Glass, que apresenta tela plana sensível ao toque, tornam o ambiente do crossover da marca japonesa bom em acabamento e luxo. 

Com 4,69 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,68 m de altura e 2,67 m de entre-eixos, oferecendo altura livre do solo de 190 mm e 715 litros no porta-malas (terceira fileira rebatida) ou 1.625 litros (segunda e terceira filas rebatidas), o Mitsubishi Outlander 2022 apresenta um porte médio grande. 

O ambiente do Mitsubishi Outlander 2022 vem com multimídia de 8 polegadas, faróis com LEDs diurnos, Android Auto e Apple CarPlay, entrada e partida sem chave, volante esportivo em couro, tampa do porta-malas com abertura e fechamento elétricos, teto solar panorâmico, ar-condicionado dual zone, banco do motorista com ajuste elétrico, detalhes em preto brilhante, entre outros. 

A última novidade do SUV da Mitsubishi foi a chegada da série Black Edition, que também está disponível na linha do Outlander Sport. 

Com lançamento no mercado brasileiro em junho de 2021, essa edição especial é limitada em apenas 30 unidades (pelo menos esse foi o lote inicial), sendo baseada na versão topo de linha HPE-S. 

O acabamento preto aparece em todo o exterior, incluindo nos retrovisores, rack de teto, grade, skid plates e nas rodas de 18 polegadas. Os faróis de neblina ainda ganharam um contorno vermelho para reforçar a esportividade dessa versão. 

O motor não sofreu alterações em relação à versão convencional, seguindo com o propulsor 3.0 V6 de 240 cv e 31 kgfm de torque, com câmbio automático de seis velocidades e

tração integral. 

O Mitsubishi Outlander 2022 pode ser encontrado em quatro configurações diferentes, sendo elas com três opções de motorização (2.0 litros aspirado, 3.0 litros V6 a gasolina e 2.2 litros turbodiesel), duas de transmissão (INVECS-III ou INVECS-II de seis marchas) e duas de tração (dianteira ou integral AWD). 

11. Mercedes-Benz C200

Confira as ofertas da Mercedes-Benz C200.

Ao contrário das anteriores, o Mercedes C200 tem motor 2.0 Turbo com 184 cv, mas preserva o mesmo ar de elegância e luxo sem indicar que tem uma performance muito melhor e, até certa medida, bastante esportiva.

Ele já vem bem completo e traz um nível de conforto exemplar, embora seu espaço interior ainda não seja exatamente tão amplo quanto o esperado, mesmo com seus 2,84 m de entre-eixos. O ambiente sofisticado é um retrato 3×4 daquele visto no Classe S.

Aliás, esse é o objetivo da Mercedes, reforçando o Classe C como uma opção elegante para quem não pode ter um carro muito maior e mais caro. 

Discreto, apesar da estrela de três pontas em um automóvel não passar despercebida, o C 200 Avantgarde não apresenta um visual que o faça chamar muita atenção, especialmente em relação às rodas, que parecem ter pelo menos uns 20 anos de estilo.

Mas não se engane, é um Mercedes e isso fará diferença no meio do trânsito, mesmo que não queira. Os faróis com projetores de LED e LEDs diurnos, mesmo para os repetidores de direção, são sofisticados e aproximam o Classe C de seu irmão muito maior.

A grade com quatro frisos cromados tem um aspecto até esportivo, assim como o para-choque com spoilers e frisos cromados.

Essas são referências do que ele pode fazer durante a condução, mas o restante é sóbrio e luxuoso. 

No interior, o Mercedes Classe C mostra porque tem um grau de parentesco muito maior com o Classe S.

Ao abrir as portas, notamos de imediato os suntuosos comandos de ajuste elétrico do assento do condutor. Eles permitem regular até o apoio de cabeça e têm três memórias.

O console é largo e revestimento em acabamento preto brilhante, que também recobre a parte central do painel, cujos três difusores de ar cromados chamam atenção.

A tela fixa de 7 polegadas da multimídia não é sensível ao toque e também não agrada a todos, mas cumpre seu papel. Parte das informações são reproduzidas no display TFT do cluster. 

O Mercedes-Benz C200 Avantgarde apresenta um desempenho muito bom, mas ainda mais apimentado em um dos modos de condução, transformando-o em um esportivo acima da média. O motor 2.0 Turbo é o

mesmo do Novo Vito, só que abastecido apenas com gasolina. A versão Flex fica para 2016, provavelmente no modelo nacional. 

O propulsor da Daimler entrega 184 cv a 5.500 rpm e 30,6 kgfm a partir de 1.200 rpm.

Ou seja, tem torque abundante pouco acima da marcha lenta.

Ele responde prontamente na maioria das situações, isto porque existe o modo Eco, que o deixa bem manso. Em uso normal, a força está sempre disponível e as acelerações, vigorosas.

As retomadas também são excelentes para o pacote apresentado. 

Rodando a 110 km/h, a rotação fica em 1.900 rpm e em sétima marcha, garantindo conforto ao dirigir e economia. Nesse aspecto, a tecnologia de injeção direta com turbo, mais uma vez prova que os motores aspirados estão de fato fadados ao fim no futuro.

Conseguimos 17,5 km/litro a 110 km/h na estrada. Na cidade, obtivemos 9,3 km/litro. Para isso, nos dois casos, usamos o modo Eco. Com 66 litros no tanque, teoricamente o Classe C rodaria quase 1.200 km em estrada.

O nível de ruído a bordo é exemplar e a suspensão tem um ajuste mais alemão, não sendo adequado para asfalto ruim, ruas com buracos, terra, bloquetes e paralelepípedos.

7 Melhores carros até 100 mil para você comprar hoje.

1. Chevrolet Onix

Confira mais ofertas do Chevrolet Onix.

Depois do Onix Plus, agora a Chevrolet enfim lança oficialmente o novo Onix hatch.

Carro mais vendido do país, chega com a segunda geração para conviver com a anterior, agora batizada de Joy, com diversas mudanças na estrutura, mecânica e pacote de equipamentos.

Como o sedã, terá versões com motores 1.0 aspirado e 1.0 turbo, motores de três cilindros produzidos em Joinville (SC).

Em comparação com o Joy, o novo Onix é 23 cm maior, chegando aos 4,16 m de comprimento.

Ao mesmo tempo, o entre-eixos ganhou 2,3 cm, para um total de 2,55 m. Tem 1,73 m de largura e 1,47 m de altura. Ao contrário do que estava no manual do proprietário do Onix Plus

(que adiantou as medidas do hatch), o porta-malas está menor, com 275 litros.

Seguindo a receita dos rivais VW Polo/Virtus, o Onix Plus tem entre-eixos maior que o do hatch, o que garante maior espaço interno no banco traseiro. 

A linha Onix 2020 também chega com um salto enorme em sua lista de itens de série. Destaque para os seis airbags, equipamento que passa a ser padrão em todas as versões.

Há também o carregador de celular por indução, tecnologia 4G WiFi e botão de partida – alguns destes itens já haviam sido revelados pelo Motor1.com.

Precursor de central multimídia no segmento em sua primeira geração, o novo Chevrolet Onix 2020 também traz a moderna central de infotainment MyLink 3, que além de possuir processamento mais rápido e nova interface, é capaz de se conectar com dois celulares ao mesmo tempo.

Também possui compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay. Itens presentes em segmentos superiores também fazem parte dos equipamentos do modelo, como o acendimento automático dos faróis, abertura das portas por aproximação e partida do motor por botão.

Lanternas em LED, faróis de neblina, rodas de liga leve de 15″ também estão presentes.

Outros itens inéditos na linha são os controles de estabilidade e tração e o assistente de partida em rampas, o qual mantém o freio acionado por alguns segundos para uma arrancada segura em aclives. 

Em 2019, a Chevrolet aprimorou a fórmula com o novo Onix. Além de preservar as virtudes de seu antecessor, ele evoluiu nos pontos fracos.

Ficou mais seguro ao trazer seis airbags e controles de estabilidade e de tração em todas as versões. 

Desempenho/Consumo: 

Chevrolet Onix usa o motor 1.0 aspirado, de três cilindros, com 78/82 cv e 9,7/10,6 kgfm de torque, com consumo pelo Inmetro de 9,9 km/litro na cidade e 11,7 km/litro na estrada, com etanol, enquanto com gasolina o rendimento passa para 13,9 km/litro e 16,7 km/litro, respectivamente. Ele está ligado apenas ao câmbio manual de 6 marchas. 

O 1.0 turbo também está no hatch.

Ele rende 116 cv e 16,8 kgfm de torque com consumo de 11,9 km/litro na cidade e 15,1 km/litro na estrada com gasolina e 8,3/10,7 km/litro com etanol, na versão automática.

Com câmbio manual, o rendimento passa para 9,4 km/litro na cidade e 11,2 km/litro na estrada quando abastecido com etanol, ou 13,5 km/litro e 16 km/litro quando abastecido com gasolina, respectivamente.

Ambas as transmissões têm 6 marchas. 

Design: 

Conta com um novo estilo de grade frontal dupla, usando uma linha cromada para dividir as duas entradas de ar. Os faróis estão colados à grade, enquanto as pontas do para-choque trazem linhas em LED.

Na traseira, as lanternas são mais longas e trazem elementos em LED.

Com a nova plataforma, o Onix Plus ficou maior do que o Prisma, medindo 4,47 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,47m de altura e 2,60 m de entre-eixos. O porta-malas é de 469 litros.

O Onix hatch também cresceu, mirando agora concorrentes como Volkswagen Polo e Toyota Yaris.

O seu estilo visual também evoluiu.

A dianteira é a mesma, o que acaba por conferir um porte maior.

A traseira, também nova, exibe lanternas de desenho limpo com a mesma assinatura luminosa do irmão três volumes. 

Do lado de dentro, o Onix 2020 também passa por uma renovação.

O painel tem desenho moderno no estilo dual cockpit, envolvendo motorista e passageiro.

Chama a atenção a nova central multimídia com tela flutuante e que roda com MyLink 3, nova geração do sistema, mais rápida e com mais funcionalidades.

O volante tem um novo desenho e o painel de instrumentos perdeu o grande e chamativo velocímetro digital para adotar contadores analógicos, mas oferece uma tela TFT central monocromática que exibe dados do computador a bordo e velocidade em grafismos menores. 

2. Hyundai HB20S

Confira as ofertas do Hyundai HB20S.

Um dos principais fatores que deve ser levado em conta antes de comprar um carro é a facilidade na hora da revenda. Comprar um modelo, precisar vendê-lo (seja por opção ou por necessidade) e não conseguir, é uma tremenda dor de cabeça.

O Hyundai HB20 tornou-se um dos queridinhos do público brasileiro na última década e fez a marca sul-coreana figurar de vez entre as fabricantes mais vendidas do Brasil.

Em relação à venda de carros novos, eles vão muito bem, obrigado.

De 2012 a 2020, o hatch foi o segundo carro mais vendido do Brasil em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2020).

“O HB20 vende qualquer versão e ano. Mas vende muito mesmo, até o 1.6 automático, que é o consumo bem elevado, também vende.

Tem modelo que a gente está fazendo na calçada, nem fez o anúncio ainda, e já passa gente fazendo oferta”, explica a consultora de negócios da loja Assis Automóveis.

Em relação aos anos, a maior rotatividade entre os particulares são dos modelos entre 2016 e 2018. Um HB20 2016 1.0 está na média de R$ 37.700, com motor 1.6, o preço vai para R$ 41.256.

Já os 2017 tem preços de R$ 39.000 (1.0) e R$ 42.800 (1.6). No 2018, os respectivos valores são R$ 41.500 e R$ 44.900. Claro que há muita variação.

Desempenho/Consumo:

O grande destaque do HB20 é o motor 1.0 turbo. Baseado no antigo Kappa turbinado, ele ganhou injeção direta e outras melhorias. Entrega 120 cv e torque máximo de 17,5 kgfm.

As respostas são ágeis na cidade e o carro anda muito bem na estrada, a ponto de ser difícil perceber que você está andando rápido demais.

O câmbio de seis marchas é bem escalonado, mas o nível de ruído é alto demais nas acelerações.

As vibrações do motor de três cilindros são excessivas – mais do que nos outros rivais. O consumo também podia ser melhor.

Números do Inmetro indicam 8,6 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada quando abastecido com etanol e 12,2 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada com gasolina no tanque.

Design:

Foi assim que o designer da Hyundai classificou o projeto do novo HB20.

O design é realmente o ponto mais controverso do hatch.

Até então quase unanimidade em aprovação, o carro adotou um estilo ousado inspirado no conceito Saga EV, exibido no último Salão do Automóvel de São Paulo.

A frente tem faróis com formato irregular e a grade (que é bem mais larga do que o modelo antigo) fica em uma posição mais baixa.

Nas laterais, destaque para uma seção em preto fosco nas colunas “C” que cria o efeito de teto flutuante.

]Atrás, as lanternas são bem maiores do que as do antecessor – e ficam em posição mais baixa também.

Conclusão:

Assim como fez em 2012, o HB20 tem tudo para estabelecer um novo patamar de qualidade entre os compactos de entrada no país.

A segunda geração evoluiu bastante em conteúdo, tecnologia e desempenho.

O hatch se destaca ao trazer frenagem autônoma de emergência pela primeira vez na categoria, além dos controles de estabilidade e de tração e assistência de partida em rampas.

Porém, a Hyundai poderia investir mais ainda em segurança se equipasse o compacto com os 6 airbags oferecidos de série em toda a linha Onix – há apenas 4 bolsas infláveis, e apenas nas versões mais caras.

Tudo também tem seu lado negativo.

O principal deles na hora de vender o HB20, e que foi praticamente um consenso entre todos os entrevistados, é que seu valor sempre acaba ficando abaixo da tabela Fipe.

Isso acontece porque, com tantas ofertas no mercado, o interessado consegue negociar um preço abaixo da tabela com o proprietário, seja particular ou para loja — opção que derruba ainda mais o preço médio.

Muita gente que mantém o preço de tabela, ou até mesmo mais alto, até consegue vender. Porém, o negócio demora mais para ser fechado.

3. Volkswagen Virtus

Confira as ofertas do Volkswagen Virtus.

Na apresentação, a Volkswagen fez comparações de tamanho e volume do Virtus 2022 com alguns sedãs compactos vendidos aqui, tais como os Chevrolet Prisma e Cobalt, além de Hyundai HB20S e Honda City.

Com 4,48 m de comprimento, 1,75 m de largura e 1,47 m de altura, o Volkswagen Virtus 2022 queria oferecer um pouco mais que o Polo 2022, por isso teve seu entre-eixos ampliado em 8,5 cm, alcançando 2,65 m.

Essa nova distância entre-eixos do Virtus 2022 deverá ser um padrão dentro do grupo VW no que se refere à plataforma modular MQB A0. Podemos assim esperar outros produtos com esse mesmo espaço mais adiante. 

Por fora, o que impressionou mais foi a traseira, naturalmente. Ela é mais prolongada que o esperado, proporcionando assim ao Volkswagen Virtus 2022 alcançar seu tamanho de quase 4,5 metros. 

Por dentro, o ambiente é bem amplo. Na frente, praticamente tudo é igual ao Polo, exceto a ausência do botão de abertura do bagageiro, citado acima. Mas, para diferenciar um do outro, o Volkswagen Virtus agrega uma padronagem diferenciada dos assentos com tons mais claros. 

Assim como o Polo 2022, o Virtus 2022 recebeu a nova central multimídia VW Play como item de série nas versões Comfortline, Highline e GTS. O equipamento traz o que a VW tem de mais moderno em termos de conectividade, assim como já vimos no Nivus. 

Além dos itens já conhecidos nesse sistema, como o Waze, Spotify e iFood, o equipamento ganhou os aplicativos Get In (para reservas em restaurantes e bares) e MobiMax (TV Digital, mas que funciona apenas com o carro totalmente parado). 

Outra mudança anunciada pela marca foi em relação à versão 1.6 MSI, que ganhou ajuste de altura na coluna de direção e descansa braço central, este último apenas para a versão automática. O restante da linha segue sem nenhuma alteração. 

O Volkswagen Virtus 2022 vem com três motores, sendo o motor 1.6 16V MSI na versão de acesso.

Assim como no Polo 2022, ele perdeu 3cv no etanol, entregando 110/117 cv a 5.750 rpm e 15,8/16,5 kgfm a 4.000 rpm, respectivamente com gasolina e etanol. Este vai de 0 a 100 km/h em 10 segundos. 

O 1.0 TSI entrega também entrega 3 cv a mais que no antigo Golf Comfortline 1.0 TSI, tendo assim 116/128 cv a 5.500 e 20,4 kgfm (os 200 nm da nomenclatura) entre 2.000 e 3.500 rpm. O Volkswagen Virtus 2022 vai de 0 a 100 km/h em 10 segundos. 

Finalmente, temos o Virtus GTS 2022, que é equipado com motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm de torque. Sua aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 8,7 segundos, com máxima de 210 km/h.

4. Volkswagen T-Cross

Confira mais ofertas do Volkswagen T-Cross.

O segmento onde está o T-Cross 2022, de crossovers e SUVs, é um dos mais acirrados e de maior interesse dos consumidores no mercado brasileiro.

Praticamente todas as marcas já têm seus representantes para brigar por uma fatia das vendas dos utilitários.

A Volkswagen já oferecia o Tiguan Allspace, mas agora tem o Volkswagen T-Cross 2022.

Ele chegou às concessionárias entre março e abril de 2019. Como um crossover baseado no Polo, o novo Volkswagen T-Cross 2022 foi o principal lançamento da marca no ano. 

Por mais que mantenha a sobriedade dos carros alemães, o novo VW T-Cross 2022 apresenta boas soluções estéticas capazes de dar ao carro uma identidade visual mais marcante.

A dianteira do crossover compacto é semelhante à do Jetta e do Tiguan Allspace. 

Na parte frontal da carroceria, o destaque fica por conta da grade mais ampla, com moldura cromada nas versões mais caras e o logotipo da Volkswagen em destaque no centro, formando conjunto com os faróis mais afilados e espichados. 

Estes, inclusive, tem iluminação full LED como parte de um pacote opcional para as versões Comfortline e Highline. 

Completa o conjunto do T-Cross 2022 o para-choque mais pronunciado, com um acabamento inferior em plástico preto que abriga os faróis de neblina, as luzes de condução diurna em LED, a tomada de ar e um filete horizontal na cor cinza que carrega o nome do carro. 

As laterais, por sua vez, repetem o acabamento em plástico preto nas molduras das caixas de roda e na parte inferior das portas. Há ainda uma linha de cintura elevada e vincos marcantes na região das maçanetas. 

O interior do novo T-Cross 2022 tem um visual que aparenta ser um misto do Polo e do Jetta. 

Todo o acabamento é predominantemente com plásticos rígidos, sendo que uma barra horizontal com aparência texturizada no painel tenta quebrar o “gelo” do interior com plásticos simples demais.

O painel do nosso T-Cross é exclusivo do modelo que será vendido em outros mercados. 

Ele dispõe de uma série de soluções, como painel de instrumentos totalmente digital, ar-condicionado automático digital, central multimídia com tela sensível ao toque de 10,1 polegadas, entre outros. 

Sob o capô, as versões mais em conta do novo T-Cross 2022 são equipadas com o motor 1.0 TSI flex de três cilindros, o mesmo já usado no Polo, Virtus e Golf. 

Este propulsor é dotado de turbocompressor, injeção direta de combustível, bloco e cabeçote feitos em alumínio, entre outros. 

Ele consegue desenvolver 115 cavalos de potência quando abastecido com gasolina e 128 cv com etanol, a 5.500 rpm. O torque é de 20,4 kgfm com ambos os combustíveis, disponível a partir de 2.000 giros. 

No caso do T-Cross 2022, o 1.0 TSI pode ser associado apenas à transmissão automática Tiptronic de seis velocidades, com paddle shifts atrás do volante para trocas manuais de marcha. A tração é sempre dianteira. 

Já as variantes topo de linha tem sob o capô o 1.4 TSI flex de quatro cilindros herdado do Golf Highline, também com turbocompressor e injeção direta. 

Ele é mais potente e proporciona uma tocada mais esportiva. Porém, nada tão surpreendente quanto o Citroën C4 Cactus THP e também o Peugeot 2008 THP. 

O motor 1.4 TSI do T-Cross tem as mesmas configurações do Golf. Tal unidade é capaz de entregar 150 cavalos de potência com gasolina ou etanol, a 4.500 rpm, e 25,5 kgfm de torque também com ambos os combustíveis, entregues a partir de 1.500 rpm. 

5. Chevrolet Tracker

Confira mais ofertas do Chevrolet Tracker.

A nova geração do Chevrolet Tracker foi um dos principais lançamentos de 2020. O SUV chegou ao mercado nacional oferecendo em sua gama de opções dois inéditos propulsores de três cilindros com turbo de série: 1.0 de 116 cv e 1.2 de 133 cv.

Atualmente, a marca oferece quatro opções de acabamento equipadas com o motor 1.0 turbo, sendo elas: Turbo MT, LT, LTZ e Premier. Já com o propulsor 1.2 turbo há apenas a versão Premier.

Desde a versão mais básica, o modelo tem como principais itens de série: seis airbags, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade e tração, central multimídia Mylink de 8 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay, rodas de liga-leve, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, vidros elétricos com sistema um toque e antiesmagamento, painel de instrumentos digital de TFT de 3,5 polegadas e sensor de estacionamento traseiro.

As versões de topo de linha oferecem itens ainda mais requintados como teto solar panorâmico, presente na Premier 1.2. Design: 

Em termos de design, o Tracker tem um bom desenho, apesar de ser simples.

Seu principal apelo visual está na dianteira com a linguagem visual que a GM tem aplicado a todos seus modelos. Na traseira, a tampa do porta-malas é mais simples e não aposta em vincos para criar mais personalidade. 

Por dentro, o Tracker é exatamente como o Onix, já que usam a mesma plataforma.

Isso, por um lado, significa que ele tem boa ergonomia para quem está atrás do volante e posicionamento de equipamentos e porta-objetos.

Os bancos também são confortáveis para viagens de longos trechos.

No lado oposto significa que, apesar de ter um interior prático, não é exatamente um primor de qualidade no acabamento. Ele tem muito plástico duro, o que deixa a desejar, tanto em termos visuais quanto sensitivos no toque do painel, por exemplo. 

Consumo e desempenho: 

O Tracker 1.2 tem o melhor conjunto motriz disponível para o compacto SUV da Chevrolet. Seu motor é um 1.2 turbo flex que rende até 133 cv e 21,4 mkgf quando está alimentado com etanol.

O câmbio é sempre o automático de seis marchas. 

Segurança; 

No tocante ao pacote de segurança, o Tracker também vem bem equipado. São seis airbags em todas as versões, controles de tração e estabilidade, frenagem autônoma de emergência com alerta sonoro e visual e alerta de ponto cego. 

O mais interessante do alerta de ponto cego é que ele fica posicionado não dentro dos espelhos retrovisores, mas sim pelo lado de fora do espelho, permitindo melhor visualização do alerta quando há um veículo fora do campo de visão do condutor. 

6. Volkswagen Nivus

Confira mais ofertas do Volkswagen Nivus.

Em um mundo cada vez mais recheado de SUVs, o Volkswagen Nivus garantiu uma bem-vinda dose de inovação com sua proposta cupê, como a marca definiu na apresentação. Passado um ano do seu lançamento, segue com duas versões de acabamento, a Highline e a Comfortline. 

O desenho com influência de cupê, com o caimento do teto mais acentuado na traseira, é um dos maiores motivos do seu sucesso. Mas, ao mesmo tempo, é também o ponto que incomoda quem não curtiu a proposta.

E atrás, além do desenho do teto, há outros detalhes que reforçam o estilo diferenciado, como as lanternas horizontais interligadas pela régua larga e escura, o para-choque encorpado, tudo para garantir um visual de robustez.

Para mim, um conjunto bem equilibrado e interessante, pois sai do padrão habitual desta categoria.

Ainda falando do desenho, o Nivus trouxe inovação também na dianteira, com a estreia da nova identidade visual dos modelos VW, onde o destaque é logo repaginado, além da grade inédita, luz diurna LED e o invocado conjunto de faróis full-LED.

Em questão de espaço interno – lembrando que ele tem o mesmo entre-eixos do Polo, com 2,56m – tem conforto no banco traseiro, mas sem exageros.

Deixa clara uma dose de cuidado para quem senta atrás, com a saída de ar-condicionado e até uma entrada USB, e atende bem a família com o porta-malas de 415 litros de capacidade.

Importante não deixar de fora aqueles itens de segurança esperados para um modelo desse segmento, como seis airbags e controles eletrônicos de tração e estabilidade.

Mas, na observação interna do Nivus, o que ainda toma bastante a nossa atenção é o VW Play, sistema multimídia da marca que utiliza uma tela de 10 polegadas de alta definição, com direito a proteção contra riscos e marcas de dedo. 

Só tem um detalhe: na versão Comfortline não é item de série, assim como o painel de instrumentos digital configurável, o “Active Info Display”. Para levar esse multimídia é preciso comprar o pacote opcional “play & tech”, que custa R$ 4.130,00.

O legal é que esse opcional carrega diferenciais de segurança bem importantes disponíveis na linha Nivus, como o controle de cruzeiro adaptativo com frenagem automática de emergência. 

Aliás, ainda na observação do interior do Nivus, tem uma característica marcante.

Mesmo com essa alta dose de tecnologia, tem acabamento mais simples, tudo bem feito, mas com plástico dominando todas as áreas.

Os bancos da Comfortline são revestidos com tecido padrão malharia, os vidros das quatro portas têm comando elétrico e o volante traz ajuste de altura e profundidade. 

Desempenho:

O Volkswagen Nivus está mais para um hatch do que um utilitário esportivo. E isso é muito bom! A dirigibilidade afiada transmite boas respostas a partir dos baixos giros. Embora coopere no desempenho, a caixa automática do fabricante Aisin revela um certo atraso nas reduções, porém, as trocas sequenciais são realizadas tanto pela alavanca quanto pelas borboletas atrás do volante. 

É claro que se contasse com um motor um pouquinho mais forte – principalmente quando você está com o carro cheio – a situação seria ainda melhor, mas esse detalhe não tira o mérito dele.

Na média, é bom de guiar, a suspensão é acertada e confortável na medida.

E fazendo um paralelo com o T-Cross – SUV da marca que utiliza o mesmo conjunto – o Nivus leva vantagem em dirigibilidade com seu desenho mais aerodinâmico.

Dirigibilidade: 

O Volkswagen Nivus está mais para um hatch do que um utilitário esportivo. E isso é muito bom! A dirigibilidade afiada transmite boas respostas a partir dos baixos giros. Embora coopere no desempenho, a caixa automática do fabricante Aisin revela um certo atraso nas reduções, porém, as trocas sequenciais são realizadas tanto pela alavanca quanto pelas borboletas atrás do volante. 

Segurança: 

Em segurança, o Volkswagen Nivus Highline é equipado com o controlador de velocidade adaptativo com função de frenagem de emergência e monitoramento frontal, sistema autônomo de anti-colisão dianteiro (funciona até 50 km/h), seis airbags (frontais, laterais e de cortina), assistente de partida em rampas, controles eletrônicos de tração/estabilidade, Isofix para fixação de bancos infantis, sensores de chuva/crepuscular e de estacionamento dianteiros/traseiros com câmera de ré, além do detector de fadiga do motorista.

7. Caoa Chery Tiggo

Confira mais ofertas do Caoa Chery.

Recomeço.

Essa é a palavra para o Chery Tiggo 2022, que agora é vendido no Brasil pelo Grupo CAOA Chery. O Tiggo 2022 foi lançado oficialmente no país depois de ser apresentado no Salão do Automóvel de 2016, e hoje custa entre R$ 80.650 e R$ 94.190.

Na época ele chegou com a promessa de que agora não devia em nada para seus concorrentes de marcas mais conhecidas. Aliás, essa era a ideia com o lançamento do primeiro Tiggo, em 2009.

Mas naquela época os modelos chineses ainda não tinham a

maturidade que demonstram hoje, o que impediu esse e outros de emplacarem boas vendas por aqui. 

O visual do Tiggo 2022 segue a linha de outros modelos do segmento, que apostam em detalhes que os façam pelo menos parecer um SUV. Os apliques plásticos estão presentes em toda a parte externa. 

A dianteira tem um ar robusto e com um desenho mais quadrado, com faróis que se alinham com a grade.

Abaixo deles aparecem as luzes diurnas, acompanhadas por detalhes cromados. 

A lateral do Tiggo 2022 conta com poucos vincos, moldura bem chamativa acima das rodas e uma separação da cor do carro acima da linha dos espelhos. Já a traseira, que destoa do estilo de um SUV, lembra mais um hatch (fica fácil perceber que ela é inspirada no Celer). 

A parte inferior é toda de plástico, e a tampa do porta-malas conta com uma linha cromada entre as lanternas, como que unindo as luzes de ré. 

O interior do Tiggo 2022 tem um bom acabamento, mostrando evolução para o modelo anterior. O ambiente é composto por acabamentos em preto brilhante, cromados e plásticos texturizados, além do couro sintético que cobre uma parte das portas. 

A opção de motorização, por exemplo, agora é 1.5 flex (o mesmo motor utilizado no Celer), mas com comando variável de válvulas e rendendo até 115 cv e 14,9 kgfm de torque.

O conjunto tem câmbio manual de cinco marchas, sendo que a marca prometeu que a transmissão automática chegará em breve (por volta do meio do ano). 

O visual do Tiggo 2020 também mostra que o objetivo agora é oferecer um modelo mais urbano, com dimensões mais compactas que o anterior, seguindo a tendência do segmento.

Ou seja, o Tiggo 2020 quer brigar com outros SUVs, mas sem deixar de lado o público que atualmente opta por hatches aventureiros. 

Além disso, o desenho vai numa linha diferente do que estávamos acostumados a ver nos modelos chineses alguns anos atrás, que exageravam nos cromados e em elementos copiados de outros modelos. 

O Tiggo 2020 assumiu uma identidade própria, e isso é essencial se ele quer ter sucesso por aqui.

Mais recentemente, o Chery Tiggo 2 2020 passou a dispor da opção de câmbio automático de quatro velocidades em conjunto com o motor 1.5 litro flex de quatro cilindros. Apesar de antiquada (em comparação às caixas mais modernas de seis marchas ou CVT utilizada pelos concorrentes), esta opção atende bem àqueles que buscam por um crossover compacto sem o pedal de embreagem

Se ainda não encontrou o seu modelo dentro desta lista, tenho certeza que vai encontrar dentre as milhares de ofertas de seminovos no Sul Carro 😉

Se você gostou do conteúdo, compartilha com seus amigos.



O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

Como você achou esse post útil...

Sigam nossas mídias sociais

Lamentamos que este post não tenha sido útil para você!

Vamos melhorar este post!

Diga-nos, como podemos melhorar este post?

Deixe um comentário